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Interior

Dois carros foram usados em emboscada a policial morto a tiros de fuzil

Wescley Vasconcelos Dias, o Baiano, 37 anos, foi executado com pelo menos 30 tiros de fuzil, ontem à tarde em Ponta Porã

Helio de Freitas, de Dourados | 07/03/2018 12:30
Caixão com corpo de Wescley Vasconcelos Dias foi levado em caminhão dos bombeiros até o aeroporto (Foto: Direto das Ruas)
Caixão com corpo de Wescley Vasconcelos Dias foi levado em caminhão dos bombeiros até o aeroporto (Foto: Direto das Ruas)
Wescley era casado e tinha um filho de quatro anos (Foto: Divulgação)
Wescley era casado e tinha um filho de quatro anos (Foto: Divulgação)

Uma viatura dos bombeiros foi usada hoje (7) para levar o caixão com o corpo do policial civil Wescley Vasconcelos Dias, o Baiano, 37, do local do velório, no Jardim Altos da Glória, até o aeroporto de Ponta Porã, cidade a 323 km de Campo Grande.

Centenas de policiais de várias cidades da fronteira com o Paraguai e amigos fizeram o cortejo, como mostra o vídeo abaixo. O corpo seguiu para Brasília, onde o policial tinha familiares e será enterrado. Empossado em 2015, Wescley era casado e tinha um filho de quatro anos.

O Campo Grande News apurou que pelo menos dois veículos foram usados na emboscada ao policial civil, entre eles um Honda Civic. Há suspeita de que o ataque tenha partido de uma das facções criminosas presentes na linha de fronteira.

Policiais de Campo Grande, de Ponta Porã e de Dourados participam das investigações, conduzidas pela DEH (Delegacia Especializada de Homicídios), mas até agora não há pistas dos matadores.

Acompanhado de uma estagiária da Polícia Civil, Wescley estava em um Fiat Siena oficial da Polícia Civil, mas descaracterizado. Ele chegava em sua casa na Vila Reno quando foi atacado a tiros de fuzil AK-47 calibre 7.62.

A estagiária foi atingida no braço e está internada, fora de perigo. O policial foi alvejado por pelo menos 30 tiros. O carro ficou com a lataria e os vidros perfurados de bala.

Imagens de câmeras de segurança dos arredores foram requisitadas pela polícia na tentativa de encontrar uma pista dos matadores. Os dois carros usados pelos matadores aparecem nas gravações. O Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de MS) considerou o assassinato do policial um “atentado ao Estado” e cobrou ação rápida da segurança pública para elucidar o caso.

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