Governo declara situação de emergência no município de Deodápolis
Decreto foi publicado devido as chuvas na cidade nos últimos dois meses que trouxeram danos e prejuízos
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) declarou situação de emergência no município de Deodápolis, que fica a 252 km de Campo Grande. O motivo foi as chuvas intensas na cidade nos últimos 60 dias, que afetou tanto a área urbana, como rural, causando danos e prejuízos aos moradores.
De acordo com o decreto, estes desastres naturais trouxeram prejuízos para cidade, que o executivo municipal não terá como arcar. Houve um forte deslocamento de massar de ar na região, trazendo danos nas estradas e pontes, o que dificultou o escoamento do setor agropecuário, que no município tem cultivo de soja, atividade de pecuária, leiteira, assim como canavial.
Segundo o governo, estas atividades prejudicadas tratam-se da principal fonte de renda do município, além disto, os estragos criaram “obstáculos” para locomoção dos alunos e professores às escolas, já que algumas estradas ficaram intransitáveis. Para amenizar os danos foi necessário decretar situação de emergência, após parecer técnico da Defesa Civil.
Emergência – Nesta condição o governo mobiliza a convocação de voluntários e órgãos estaduais para ajudar o município, inclusive com auxílio para campanhas de arrecadação de recursos, além de reforçar os trabalhos de assistência à população que foi prejudicada, tendo a coordenação da Defesa Civil.
Em casos de riscos eminentes, as autoridades ficam autorizadas a entrar nas residências para prestar socorro ou determinar evacuação, assim como promover compra de materiais e realização de obras sem necessitar de licitação, para que haja reabilitação da cidade, em um prazo fixado em 180 dias.
Dados – A Defesa Civil divulgou no começo do mês que 31 municípios de Mato Grosso do Sul já tinha decretado situação de emergência, sendo que naquela oportunidade 24 já tinham decretos estaduais. A justificativa foi as fortes chuvas que causaram danos nas cidades, que segundo a instituição, também acompanha a cheia do rio Paraguai, no Pantanal, para evitar transtornos para ribeirinhos e pecuaristas.