MP paraguaio quer prisão preventiva de policial flagrado com pistoleiros
Silvio Ramón León Saucedo é cunhado de Éder Rolando Giménez, o “Largo”, preso no domingo
O Ministério Público do Paraguai pediu a prisão preventiva do suboficial da Polícia Nacional Silvio Ramón León Saucedo, flagrado na companhia de Éder Rolando Giménez, o “Largo”, apontado como o atual chefe de matadores profissionais que agem a serviço do crime organizado na linha internacional entre o Paraguai e Mato Grosso do Sul.
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Lotado no distrito de Cerro Corá, Saucedo acompanhava “Largo” no momento em que o criminoso foi preso por agentes do Departamento de Investigações, na tarde de domingo (2), em San Pedro del Ycuamandiyú, a 250 km de Paranhos (MS). Outros três homens, um deles procurado por homicídio, também foram presos.
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Nesta segunda-feira (3), os cinco homens foram formalmente acusados pelo Ministério Público por transgressão da Lei de Armas e por associação criminosa. No momento em que foi cercado pela polícia, o grupo estava em uma caminhonete S10 blindada e portava três pistolas, seis carregadores e uma escopeta.
Para tentar justificar o fato de acompanhar um criminoso com prisão decretada, Silvio Ramón León Saucedo alegou relação familiar com “Largo”. A atual companheira dele é irmã de Éder Rolando Giménez.
Entretanto, o promotor Juan Ramón Olmedo afirmou não ser compatível com o cumprimento do dever que um policial mantenha contato ou compartilhe espaços com uma pessoa procurada pela Justiça paraguaia. Contra “Largo” há três mandados de prisão em vigor. Ele também é suspeito de ser o mentor do assassinato do jornalista Humberto Coronel, ocorrido em Pedro Juan Caballero em setembro de 2022.
As prisões - Além de “Largo” e do policial Silvio Ramón, foram presos Casildo Martínez Venialgo, Edgar Julián Duarte Benítez e Luis Antonio Robles, também procurado pela Justiça paraguaia por homicídio.
O grupo foi cercado pela Polícia Nacional quando circulava pela cidade, capital do departamento de San Pedro. “Largo” se trancou dentro da caminhonete blindada e só aceitou render-se a pedido do cunhado, que estava do lado de fora do veículo (veja o vídeo acima). Éder Rolando Giménez alegou ter relutado para se entregar porque acreditava que seria assassinado.
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