Mulher é condenada a 22 anos por perseguir ao menos 15 vítimas em Paranaíba
Autora está presa em São José do Rio Preto (SP) desde setembro do ano passado
Mulher de 36 anos, que não teve a identidade divulgada, foi condenada a 22 anos de prisão pelo crime de stalking, isto é, perseguição virtual, contra ao menos 15 vítimas ao longo de dois anos. O caso veio à tona após um dos alvos, o ex-companheiro, mudar-se de São José do Rio Preto (SP) para Paranaíba (MS), a cerca de 400 quilômetros de Campo Grande.
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Conforme a Polícia Civil, o ex-companheiro deixou o estado de São Paulo em direção ao Mato Grosso do Sul. Ao descobrir o novo endereço dele, a autora passou a fazer publicações falsas nas redes sociais, afirmando que o homem seria um “estuprador de crianças” e que estaria foragido.
Além das publicações difamatórias, a mulher enviava as acusações aos empregadores do ex-companheiro, bem como a familiares e amigos. Ela utilizava chips de telefone registrados em nome de terceiros e perfis falsos nas redes sociais.
Com a quebra de sigilo telemático, os investigadores conseguiram vincular as contas às linhas telefônicas utilizadas pela suspeita. A autora também havia ingressado com uma ação judicial alegando abandono afetivo. Após ser identificada, foi decretada sua prisão preventiva e expedido mandado de busca e apreensão. Ela foi detida em 30 de setembro de 2024, em São José do Rio Preto, e permanece presa desde então.
A mulher foi condenada pelos crimes de denunciação caluniosa, ameaça, falsa identidade, perseguição (stalking), invasão de dispositivo informático e injúria racial. A investigação foi conduzida pela DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Paranaíba.
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