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Interior

Polícia encontra provas que ligam executor de estudante de Medicina ao tráfico

Wellington Ojeda negociava venda de grandes cargas de maconha através de celular apreendido

Adriano Fernandes e Helio de Freitas, de Dourados | 23/08/2022 22:00
Wellington Ojeda, preso pela morte de estudante de medicina (Foto: Reprodução)
Wellington Ojeda, preso pela morte de estudante de medicina (Foto: Reprodução)

 Consulta mais detalhada no celular do empresário Wellington Machado Ojeda, de 24 anos, o “Cobrinha”, preso ontem (22) em Ponta Porã (a 313 km de Campo Grande) pelo assassinato do estudante de Medicina Luiz Fernando Andrade França, 38 , apontou que o jovem tem ligação com o tráfico de drogas.

Conforme apurado pela reportagem, as armas que o suspeito ostentava tinham sido adquiridas como parte do pagamento das drogas. Ainda não há confirmação de que as armas eram encomendadas do exterior. Conversas encontradas no celular, inclusive, apontaram a contratação de diversas toneladas de drogas do Paraguai para Ponta Porã.

A polícia já descobriu que Ojeda tem empresa de refrigeração de veículos e máquinas agrícolas em Pedro Juan Caballero, mas sua principal atividade seria como fornecedor de maconha produzida no Paraguai e mandada para o Brasil.

O caso - Wellington foi preso pelo assassinato do estudante de medicina Luiz Fernando Andrade França, 38, ocorrido após briga de bar, no dia 13 deste mês. Policiais da 2ª Delegacia de Polícia que investigam a morte de Luiz Fernando descobriram várias fotos de armas no celular apreendido ontem com o empresário.

O Campo Grande News apurou que são imagens de pistolas, espingardas calibre 12 e até fuzis. As fotos mostram Wellington Ojeda segurando diferentes tipos de armas e também amigos dele exibindo armamento. O aparelho foi encaminhado para a perícia e a investigação sobre a suspeita de tráfico de armas será repassada para o Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado). O objetivo é descobrir se o autor do assassinato possui envolvimento em outros crimes na fronteira e se tem ligação com alguma organização criminosa.

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