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Seis são presos por ligação com empresário alvo de atentado no PY

Veterinário, seguranças e donos de câmeras estão entre os detidos em Pedro Juan Caballero

Por Gustavo Bonotto e Helio de Freitas, de Dourados | 29/07/2025 22:11
Seis são presos por ligação com empresário alvo de atentado no PY
Marcelo Ariel Samudio Benítez, preso por participação no atentado. (Foto: Reprodução/ABC Color)

Polícia Nacional do Paraguai prendeu mais seis pessoas ligadas ao empresário brasileiro Wilson Fernandes Gonçalves, conhecido como “Cheiro”, alvo de atentado frustrado nesta terça-feira (29) em Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã, a 313 quilômetros de Campo Grande. Entre os detidos estão três guarda-costas, um funcionário veterinário e dois homens que instalaram câmeras próximas ao depósito onde o ataque ocorreu.

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Seis pessoas foram presas no Paraguai por ligação com o atentado contra o empresário brasileiro Wilson Fernandes Gonçalves, conhecido como "Cheiro". Entre os detidos estão três seguranças de Gonçalves, um veterinário e dois técnicos que instalaram câmeras de segurança perto do local do ataque. As prisões ocorreram em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia na fronteira com Ponta Porã (MS), após uma troca de tiros entre seguranças do empresário e um grupo de pistoleiros. Dois suspeitos de participarem diretamente do atentado foram presos, incluindo Marcelo Ariel Samudio Benítez. O outro, Jaime Verón Florentín, foi baleado e capturado logo após o tiroteio. Verón Florentín tem ligação com o narcotraficante Clemencio "Gringo" González, assassinado em 2022. A polícia apreendeu duas pistolas e investiga a motivação do ataque. O empresário Wilson Fernandes Gonçalves sobreviveu à tentativa de assassinato.

Conforme relatório do Departamento de Investigações de Amambay, foram presos: Hugo Reinaldo Ruiz Gómez, Juan Ramón Vega Páez e Benjamín Ayala Sosa, apontados como os seguranças do empresário. Também foi detido Diego Marcelo Moreira, que atuava como veterinário de “Cheiro”.

Outros dois homens presos foram identificados como Miguel Rosalino Candado Villalba e Luis Carlos Aldana Agüero. Eles são responsáveis por uma empresa de monitoramento e haviam instalado uma câmera em frente ao local do tiroteio. A polícia não confirmou se os equipamentos foram instalados a pedido do empresário ou se teriam ligação com os autores do atentado.

O segundo suspeito de participar diretamente do ataque também foi capturado. Trata-se de Marcelo Ariel Samudio Benítez, 27 anos. Ele foi detido por policiais  e segue à disposição do Ministério Público paraguaio.

Durante a operação, os agentes apreenderam duas pistolas calibre 9 milímetros, uma Glock e uma CZ-P10, ambas carregadas. As prisões e apreensões ocorreram entre 11h e 13h, segundo o boletim, e foram acompanhadas por perícia e exame médico no Hospital Regional.

Mais cedo, outro pistoleiro já havia sido preso após ser baleado por guarda-costas. Identificado como Jaime Verón Florentín, ele é ligado ao narcotraficante Clemencio “Gringo” González, morto com 48 tiros em maio do ano passado.

O caso - Empresário brasileiro identificado como Wilson Fernandes Gonçalves foi alvo de atentado a tiros na manhã desta terça. Pelo menos oito homens usando coletes da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) chegaram a um depósito no Bairro San Blas, mas foram barrados por seguranças armados. Houve intensa troca de tiros e um dos pistoleiros foi ferido e capturado.

De acordo com a Polícia Nacional, os pistoleiros que tentaram executar o comerciante brasileiro estavam em dois carros, atingidos por tiros disparados pelos seguranças. Um deles, um Fiat Siena, foi abandonado. Parte do bando fugiu a pé em direção a um córrego perto do local.

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