Investigador morto em acidente em São Paulo estava na polícia há 21 anos
Há 21 anos na Polícia Civil, o investigador Reginaldo Luiz Batista, que morreu por volta das 11h da manhã desta segunda-feira (7), era querido pela população de Antônio João, cidade a 279 quilômetros da Capital, onde foi lotado por oito anos. O policial estava próximo a cidade de Presidente Epitácio (SP), onde iria passar o feriado da Independência do Brasil com familiares.
Conforme os funcionários da delegacia de Antônio João, Reginaldo possuía um bom relacionamento com todos os policiais e com a população da cidade. Era um dos mais antigos da delegacia, sendo conhecido por todos.
O investigador foi nomeado em 1994 e passou pelas cidades de Amambai, Chapadão do Sul, Fátima do Sul, Maracajú e, por último, Antônio João. Reginaldo não acumulou antecedentes por mau comportamento durante os 21 anos na função.
O velório do policial ocorre a partir das 9h30 na Capela Bom Jesus, em Dourados, com sepultamento previsto para ás 17h. Os policias de Antônio João se dirigem para a cidade, onde prestarão a última homenagem ao investigador. A Polícia Civil emitiu uma nota lamentando a morte do investigador.
Acidente - Reginaldo estava acompanhado da mulher, que não teve o nome divulgado, em uma moto. Ele não conseguiu realizar uma curva e colidiu no lado esquerdo de um gol branco com placa de Colorado (PR). Segundo informações do Boletim de Ocorrência, Reginaldo provavelmente estava em alta velocidade.
O acidente ocorreu no sentido Campintal - Presidente Epitácio, cerca de 200 metros antes da Ponte do Caiuazinho, conhecida na região como a curva da morte.
A esposa de Reginaldo foi encaminhada a Santa Casa de Presidente Epitácio com ferimentos graves e uma fratura exposta no joelho da perna esquerda. Foi realizada uma cirurgia e seu estado de saúde é considerado bom.
