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Cidades

Sem receber dados da dengue, balanço do Ministério da Saúde exclui MS

Natalia Yahn | 23/01/2016 09:39
Esta semana agentes de controle de endemias e de saúde fizeram visitas domiciliares na região do Lageado, em Campo Grande. Mas dados de Mato Grosso do Sul não foram enviados ao Ministério da Saúde. (Foto: Fernando Antunes)
Esta semana agentes de controle de endemias e de saúde fizeram visitas domiciliares na região do Lageado, em Campo Grande. Mas dados de Mato Grosso do Sul não foram enviados ao Ministério da Saúde. (Foto: Fernando Antunes)

Mesmo enfrentando uma epidemia de dengue Mato Grosso do Sul, ainda não enviou dados relativos as visitas domiciliares já realizadas para combater o Aedes aegypti, que também transmite zika vírus e chikungunya. Outros setes estados ainda não enviaram as informações sobre o trabalho desenvolvido nas vistorias – Amazonas, Roraima, Alagoas, Espírito Santo, Paraná e Rio Grande do Sul.

O Ministério da Saúde divulgou ontem (22), o primeiro balanço que reúne os dados do trabalho desenvolvido pelos agentes de controle de vetores, em todo o País.

O primeiro balanço reúne dados de 2.548 municípios (45% do total), de 19 unidades da federação. O estado da Paraíba registrou a maior cobertura de visitas domiciliares, com 49,29% dos imóveis trabalhados, seguido pelo estado do Rio de Janeiro (30,15%) e por Sergipe (28,13%).

O Ministério da Saúde alertou para a necessidade de que os municípios reforcem as visitas domiciliares dos agentes de saúde e dos militares das Forças Armadas para o combate ao Aedes.

Até o dia 22 de janeiro, 7,4 milhões de visitas para eliminação dos criadouros do mosquito e orientação sobre aos cuidados de prevenção foram registradas no SIM-PR (Sistema Informatizado de Monitoramento da Presidência da República). Esse número representa 15,2% dos 49,2 milhões domicílios urbanos, de acordo com o primeiro balanço da SNCC (Sala Nacional de Coordenação e Controle) para combate ao Aedes aegypti e enfrentamento à microcefalia.

As equipes que combate o mosquito encontraram focos em 3% das 7,4 milhões de residências visitadas, ou seja, em mais de 222 mil casas. A meta do Ministério da Saúde é que o índice caia para menos de 1% até o final de fevereiro.

Microcefalia - Até o dia 20 de janeiro, foram registrados 3.893 casos suspeitos de microcefalia relacionada com algum agente infeccioso causador de malformação congênita, em 764 municípios de 21 unidades da federação. Do total notificado, 224 tiveram confirmação de microcefalia, 6 confirmaram a relação com o vírus Zika e outros 282 foram descartados. Continuam em investigação 3.381 casos suspeitos de microcefalia. No total, foram notificados 49 óbitos por malformação congênita. Destes, cinco foram confirmados para a relação com o vírus Zika, todos na região Nordeste. De acordo com o informe, o estado do Piauí conta com 77 casos suspeitos de microcefalia.

Em Mato Grosso do Sul, são sete casos de zika vírus confirmados pela SES (Secretaria de Estado de Saúde). Seis casos são de pacientes de Campo Grande e um de Aquidauana, a 130 quilômetros da Capital.

O Ministério da Saúde confirmou a investigação de três casos de microcefalia com suspeita de infecção pelo vírus zika em Mato Grosso do Sul. A SES informou que os casos investigados por zika são dois em Dourados e um em Bela Vista, ainda sem confirmação laboratorial.

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