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Em Pauta

Traição é o mais comum segredo que cultivamos

Mário Sérgio Lorenzetto | 28/09/2017 06:30
Traição é o mais comum segredo que cultivamos

Não é segredo que todos nós guardamos segredos. Não há exceção. Porém, ocultá-los pode ser emocionalmente desgastante. É doloroso. Machuca ao nos fazer sentir falsos, mesmo quando estamos a sós. Esse é um dos resultados de uma recente pesquisa elaborada pela Columbia Business School (EUA).
Em seis estudos, eles indagaram a 1.200 pessoas pela internet, e a outras 312 pessoas presencialmente sobre 38 categorias de comportamento ou identidade que muitas vezes são mantidos em sigilo. Os segredos mais comuns foram pensamentos extra-relacionais - trair o companheiro -, comportamento sexual como consumo de pornografia e fantasias, anseios românticos para solteiros e a violação da confiança de alguém.
As pessoas disseram que, quando não interagiam com ninguém, pensavam sobre seus segredos com uma frequência duas vezes maior em comparação com seus esforços para ocultá-los ativamente em conversas. Quanto mais frequentemente suas mentes vagavam para um segredo, mais elas relatavam que isso prejudicava seu bem-estar. Em suma, se você precisa manter um segredo não fique remoendo o assunto. Fale com alguém ou mesmo discuta a questão proibida em fóruns anônimos online. Extravasar é a melhor técnica.

Traição é o mais comum segredo que cultivamos
Traição é o mais comum segredo que cultivamos

O robô da vovó em três versões. O robô gentil.

Robôs já estão desempenhando muitas tarefas que são tradicionais para os humanos. Desde aspirar o pó das residências até cirurgias delicadas são realizadas por essas máquinas. Há poucos anos passaram a cuidar de doentes e de idosos, mas até que consigam discernir e imitar de forma convincente emoções humanas, seu valor como cuidadores ficará limitado. É esse o esforço da indústria robótica: criar máquinas mais "gentis".
A primeira versão de um robô para cuidar de idosos foi o japonês Pepper. Foi desenvolvido pela Soft-Bank Robotics. O Pepper é um androide com o tamanho de uma criança de sete anos. Ele é capaz de detectar e responder a emoções humanas através de dicas vocais e expressões faciais. Vem sendo empregado em lojas - como vendedores - e lares nipônicos.
A segunda versão de robô da vovó foi o norte-americano MERA. Foi construído pelo esforço da IBM e da Universidade Rice (Texas). Esse companheiro dos idosos grava e analisa vídeos do rosto de uma pessoa e calcula sinais vitais, como frequência de batimentos cardíacos e respiração A tecnologia de fala do MERA lhe permite conversar e responder perguntas sobre saúde.
A Universidade do Sul da Carolina (EUA) pretende uma abordagem diferente. Projetam robôs que exploram relacionamentos sociais típicos de humanos. A ideia é favorecer idosos para que eles ajudem a si mesmos. Interação social e não física. Para idosos, tal assistência vem de várias formas - de orientá-los em fisioterapia a ajudá-los a socializar com amigos e familiares. Criaram um robô-coruja verde, de 30 cm de altura que, entre outras funções, ajuda idosos a jogar com seus filhos ou netos. Os pesquisadores constataram que conversavam mais umas com as outras e se envolviam em jogos por mais tempo quando o Spritebot - nome do robô - participava.

Traição é o mais comum segredo que cultivamos
Traição é o mais comum segredo que cultivamos

O pão integral de supermercado é uma mentira?

O departamento de combate aos mitos alimentares voltam à cena. Depois de uma merecida pausa em um sanatório gastronômico-etílico, voltamos a responder às indagações alimentares. Meus caros amantes do próprio corpo, o único verdadeiro pão integral é aquele feito somente com farinha integral. No supermercado você encontrará algumas marcas de pães que trazem em seu rótulo que ele é fabricado com uma parte de farinha comum e outra de farinha integral. Esse pão não é integral. É uma mentira. Estão enganando os consumidores, pois todos sabemos que farinha integral é mais cara que farinha comum. Há outras marcas que oferecem mais de 75% de farinha integral. É um razoável caminho, mas não é o ideal. E há uma imensidão de sementes ou outras partes de vegetais colocados nos pães e vendidos como se fossem integrais. Colocam semente de girassol. Esse pão não é integral. Semente de abóbora: não é pão integral. Há um longo etcétera de sementes. Nenhum desses pães é integral. Não produzem o mesmo efeito no nosso organismo. Esse raciocínio é válido para os pães de padarias. A diferença é que você terá de perguntar ao padeiro de que é feito o pão que está à venda e acreditar na resposta.

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