Hospital e reforma do antigo Hotel Campo Grande "entregam" 160 milhões ao Centro

A reforma do antigo Hotel Campo Grande, que agora faz parte da rede Slaviero, e a construção do hospital da operadora Hapvida devem gerar investimentos que passam de R$ 160 milhões no Centro, R$ 100 milhões só da nova unidade de saúde e 60 milhões já gastos com o hotel.

Em contrapartida, receberão incentivos fiscais por parte da Prefeitura de Campo Grande. A entrega dos Termos de Compromisso do Prodes (Programa de Incentivos para o Desenvolvimento Econômico e Social) será feita no lançamento do projeto “Centro em Ação”, no dia 30 de setembro, às 18h30.

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A ação é realizada pela Semades (Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico, Turístico e Sustentável), em parceria com o Governo do Estado, universidades, Fecomércio, Sebrae e Senai.

O superintendente de Desenvolvimento Econômico de Campo Grande, Luciano Rodrigues, pontuou o papel da Prefeitura. “A Prefeitura é indutora. Tanto o Hotel Campo Grande quanto o hospital aderiram ao Prodes, receberam benefícios fiscais e são dois grandes investimentos no Centro. Nosso papel, na Prefeitura, é facilitar para que os empresários estejam ali”, disse.

A operadora de saúde prevê investir R$ 100 milhões para a construção do hospital na Rua Barão do Rio Branco, com geração de 456 vagas de emprego.

A nova unidade terá 112 leitos e estrutura de alta complexidade, com atendimento voltado tanto para adultos quanto para crianças.

Em julho, a Câmara Municipal aprovou que o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) seja isento por 2 anos, além de não ter que pagar a taxa de contribuição para a iluminação pública por 10 anos.

Além disso, processos de alvará e licenciamento para instalação do empreendimento podem ficar gratuitos por quatro anos.

Outro benefício pleiteado e aprovado é a redução do ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) de 5% para 2% pelo período de 6 meses, quando começar a prestar serviços na Capital.

Já a reforma do antigo Hotel Campo Grande, na Rua 13 de Maio, já chega à marca de R$ 60 milhões. O empreendimento prevê a criação de 100 postos de trabalho.

Em 2022, o pecuarista Wagner Monteiro Borges comprou o hotel por R$ 15 milhões, após ficar 23 anos fechado.

Para esse empreendimento, a Câmara aprovou a isenção do IPTU por 10 anos e de 100% do ISSQN sobre as obras de reforma e ampliação do espaço.

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