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Economia

Pagamento de terceirizados deixa prefeitura sem caixa para 13º salário

"Agora, estamos buscando alternativas para honrar o 13º salário", diz Marquinhos

Aline dos Santos e Renata Volpe Haddad | 02/09/2017 10:43
Marquinhos disse que dinheiro foi para pagamento de rescisões de terceirizados. (Foto: Marina Pacheco)
Marquinhos disse que dinheiro foi para pagamento de rescisões de terceirizados. (Foto: Marina Pacheco)

A prefeitura de Campo Grande não tem dinheiro em caixa e busca alternativas para honrar o 13º salário dos servidores públicos municipais. “Não temos dinheiro em caixa. O dinheiro que estávamos juntando teve que ser usado por determinação judicial para pagamento da rescisão de Omep e Seleta, que soma mais ou menos R$ 30 milhões. Agora, estamos buscando alternativas para honrar o 13º salário”, afirmou o prefeito de Marquinhos Trad (PSD) neste sábado.

Os terceirizados da Omep (Organização Mundial para Educação Pré-Escolar) e Seleta (Seleta Sociedade Caritativa e Humanitária).foram demitidos em julho deste ano por ordem da Justiça. Os convênios estavam em vigor há 20 anos.

Entretanto, MPE (Ministério Público Estadual) apontou ilegalidades, como funcionários fantasmas, salários diferentes pagos para pessoas no mesmo cargo, além de desvio de função e transformação dos convênios em “agência de emprego”.

De agosto a dezembro, em todo dia 22, será desembolsado R$ 2 milhões. Em janeiro, deve ser quitado o saldo remanescente: R$ 15 milhões

Para custear o 13º salário, a prefeitura deve antecipar a venda da folha de pagamento, por meio de concorrência entre os bancos. A expectativa é arrecadar R$ 50 milhões. Por mês, o custo é de R$ 107 milhões para pagar 23 mil servidores.

Neste sábado, o prefeito ainda disse que já autorizou a secretaria de Finanças a iniciar, imediatamente, um levantamento completo na folha de pagamento do funcionalismo. “Uma auditoria é sempre bem vinda em qualquer órgão, principalmente quando não é feito há muito tempo”, afirma.

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