PIB dos EUA contribui para elevação do dólar
O dólar se aproximou do teto informal de R$ 2,25 nesta quarta-feira fechando em alta. A elevação ocorreu após os Estados Unidos apresentar crescimento na economia e dar margem para que os investidores acreditem que o Fed (Federal Reserve), o banco central norte-americano, teria margem para aumentar os juros antes que o especulado.
A alta foi de 0,52%, a R$ 2,2427 na venda, depois chegar a R$ 2,2610 na máxima da sessão, com alta de 1,34%. Segundo informações da BM&F, o giro financeiro foi de cerca de 2 bilhões de dólares.
A divisa dos EUA não fechava acima de R$ 2,25 desde 17 de julho, dia em que um avião da Malaysia Airlines caiu na Ucrânia, provocando aversão generalizada a risco, mas voltando a níveis mais baixos no dia seguinte.
"O PIB dos EUA ajudou a levar o dólar a R$ 2,26, o que não acontecia há algum tempo. Mas, como sempre, o pessoal aproveita e realiza quando chega a esses patamares", afirmou o superintendente de câmbio Jaime Ferreira, da corretora Intercam, em entrevista a Reuters. Para o superintendente, a moeda norte-americana voltará à casa dos R$ 2,22 nos próximos dias.
Soma das riquezas - O PIB (Produto Interno Bruto) dos Estados Unidos avançou 4% em termos anualizados no segundo trimestre, antes, as estimativas era de 3%. Por isso, o índice aponta para forte retomada do crescimento após a retração no primeiro trimestre e reforça as expectativas de bom desempenho nos últimos seis meses deste ano.
De acordo com o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo, com a economia dos EUA voltando a crescer, o mercado passa a se preparar para mudanças na política monetária. Isso significa que, juros mais altos nos EUA, tenderiam a atrair capitais aplicados em outros países atualmente. É por isso que a moeda norte-americana também subiu em relação ao euro, ao iene e outros.
Informações do Portal Uol.