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Economia

Primeiro mês de redução do ICMS não alcança meta prevista pelo governo

Mariana Rodrigues | 05/08/2015 18:36
Deputado estadual Paulo Corrêa (PR), presidente da comissão formada para avaliar a redução do ICMS do diesel. (Foto: Roberto Higa/ALMS)
Deputado estadual Paulo Corrêa (PR), presidente da comissão formada para avaliar a redução do ICMS do diesel. (Foto: Roberto Higa/ALMS)

No primeiro mês de redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), do diesel, que baixou de 17% para 12%, as metas estipuladas pelo governo não foram cumpridas e o balanço foi negativo. O litro deveria ser passado para o consumidor com uma queda de R$ 0,15 centavos, mas até agora os postos baixaram apenas R$ 0,11 centavos. O balanço foi feito hoje (5), durante a segunda reunião sobre a redução do ICMS do diesel na Assembleia Legislativa.

Segundo o deputado Paulo Corrêa (PR), presidente da comissão formada para avaliar a redução do ICMS do diesel, a galonagem para o mês também não atingiu a meta esperada, onde teria que aumentar em 40% o consumo, com isso atingiria os 60 milhões de litros, a meta está em torno de 32%, ou seja, ainda falta 8% para para tingir a meta de consumo. "Baixou a pauta e mesmo assim a galonagem não aumentou o que tinha que aumentar e estamos com medo de não atingir o determinado que é de 60 milhões de litros a mais em seis meses de trabalho", comenta.

Corrêa explica que teria que aumentar em 7,5 milhões de litros vendidos por mês, para atingir a média mensal. Isso absorveria essa redução de 17 para 12% da alíquota.

Questionado sobre o porquê da meta não ter sido atingida, ela afirma que está faltando empenho dos postos de combustíveis, e uma das formas de mudar esse balanço para o próximo mês seria conversar.

"Pretendemos conversar para que os postos baixem os preços do diesel, pedir o empenho para que reforce o elo dessa corrente. Ou todo mundo se ajuda nesse momento e faz com o número de litros vendidos no Estado aumente, ou então não vai valer a pena para MS este teste de seis meses de redução da alíquota. Se não atingirmos a meta o governo vai aumentar a alíquota para os 17% novamente, com isso perde o consumidor de MS, perde os transportadores e perde todo mundo, ou há um empenho geral ou não vai dar certo", garante.

Mário Shiraishi, presidente do Sinpetro (Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Automotivos, Lubrificantes e Lojas de Conveniências de MS), defende o setor, segundo ele, o mercado do diesel não se compara dentro da cidade e sim nas rodovias. "O preço do diesel nas rodovias está o mesmo que São Paulo e Paraná".

Segundo o presidente do Sinpetro, as vendas nesse primeiro mês de redução do ICMS aumentaram em 22% no setor. "Nós tínhamos um consumo que caiu para 99 milhões no primeiro semestre deste ano"
A próxima reunião foi marcada para o dia 9 de setembro, às 14h30, onde será realizado o balanço do segundo mês da redução do ICMS.

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