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Após morte no Sergipe, PRFs de MS têm aula com psiquiatra

Anahi Zurutuza e Adriel Mattos | 15/06/2022 06:00
O médico psiquiatra Marcos Estevão durante palestra para agentes penitenciários em 2019 (Foto: Agepen MS/Divulgação)
O médico psiquiatra Marcos Estevão durante palestra para agentes penitenciários em 2019 (Foto: Agepen MS/Divulgação)

Capacitação – Policiais rodoviários federais de Mato Grosso do Sul assistiram palestra, nesta terça-feira (14), ministrada pelo Marcos Estevão dos Santos Moura, psiquiatra renomado no Estado. A “aula” teve como tema “como reconhecer pessoas em crise” e foi elogiada por integrantes da corporação.

“Caso Genivaldo” – A superintendência da PRF em MS nega que o “caso Genivaldo”, como ficou conhecido o episódio envolvendo três PRFs que resultou na morte de Genivaldo Santos, 36, no Sergipe, tenha motivado a convocação do treinamento para os policiais que por aqui atuam. “Evidente que o ‘caso Genivaldo’ é uma influência que pode direcionar o tema”, informa nota enviada pela assessoria de imprensa, ressaltando que esse tipo de capacitação, porém, “não é uma iniciativa de hoje, nem motivada só pelo caso mencionado”.

Pioneira – A PRF em Mato Grosso do Sul, ainda conforme informado pela comunicação, é pioneira no Brasil a treinar os policiais para lidar com suicidas ou pessoas com outras doenças mentais. “A PRF/MS realiza frequentes palestras e encontros com servidores e profissionais de saúde mental, desde 2016”.

“Câmara de gás” – Genivaldo foi parado por três policiais rodoviários porque estava sem capacete em motocicleta. Durante a abordagem, o homem, que era esquizofrênico, foi colocado em camburão, que foi transformado em espécie de “câmara de gás”, depois que os PRFs dispararam spray de pimenta e gás lacrimogêneo no compartimento. Vídeo mostra Genivaldo se debatendo, com os pés para fora do porta-malas, enquanto os policiais pressionam a porta. A Direção-Geral da PRF montou comissão para trabalhar no "aperfeiçoamento" das abordagens feitas pela corporação no território nacional.

Vacine-se – O Governo de Mato Grosso do Sul lança nos próximos dias uma campanha de incentivo à vacinação contra a covid-19. À coluna, a procuradora-geral do Estado, Ana Carolina Ali Garcia, que preside o comitê gestor do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança da Economia), disse que o material está sendo preparado. "A propaganda será segmentada. Terá foco nos idosos, nas pessoas com comorbidades, em adolescentes", frisou.

Sem obrigação – Questionada se existe a possibilidade do Estado "reobrigar" o uso de máscaras em locais fechados, ela limitou-se a dizer que depende do resultado do monitoramento da SES (Secretaria de Estado de Saúde) e do governador Reinaldo Azambuja (PSDB). "Quaisquer medidas serão deliberadas e recomendadas ao governador", afirmou.

Visitinha – O ex-ministro da Saúde e pré-candidato ao Senado pelo União Brasil, Luiz Henrique Mandetta, esteve na Câmara de Campo Grande na terça-feira (14). O presidente Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), e mais cinco vereadores receberam Mandetta, que tenta se viabilizar candidato apesar da falta de apoio na cúpula do partido.

Ratabaná – Urandir Fernandes de Oliveira, o pai do “Et Bilú”, que se autointitula cientista, voltou a movimentar a internet com a divulgação de informações no mínimo duvidosas. Conforme apurado pelo portal Uol, no início do mês, o fundador do Instituto Dakila Pesquisa começou a divulgar que pesquisadores haviam sobrevoado Ratabaná, suposta cidade perdida na Amazônia brasileira. As buscas pela palavra no Google Trends tiveram, então, aumento repentino.

Publicidade – Urandir prega que Ratabaná foi a capital do mundo há mais de 450 milhões de anos, fundada pelos Muril, civilização considerada a primeira a habitar a Terra há cerca de 600 milhões de anos. Ele levou a notícia sobre os “avanços” nas pesquisas até o ex-secretário de Cultura do governo Bolsonaro e pré-candidato a deputado federal por São Paulo Mário Frias (PL), que ampliou a divulgação do “conto”.

Existência negada – Ainda conforme investigação feita pelo Uol, a ciência e historiadores, levando em consideração que os dinossauros foram extintos há 65 milhões de anos e os primeiros hominídeos começaram a andar na Terra entre 2,4 e 1,5 milhões de anos, consideram improvável que “Ratanabá” seja algo verídico.

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