ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  23    CAMPO GRANDE 22º

Artes

Cineasta Givago Oliveira morre aos 40 anos, vítima de covid-19

Thailla Torres | 15/07/2021 13:49
Givago Oliveira tinha 40 anos e faleceu na manhã desta quinta-feira. (Foto: Arquivo Pessoal)
Givago Oliveira tinha 40 anos e faleceu na manhã desta quinta-feira. (Foto: Arquivo Pessoal)

Cineasta que vivenciava com emoção a arte de contar histórias através dos documentários, Givago Oliveira, de 40 anos, morreu na manhã desta quinta-feira (15), em Campo Grande. Ele estava internado deste a última quinta-feira na Santa Casa após comprometimento dos pulmões causado pela covid-19.

Um dos trabalhos mais reconhecidos do cineasta é o documentário T’amo na Rodoviária, que conta a história Centro Comercial Condomínio Terminal do Oeste ou “Antiga Rodoviária”, como muitos preferem. A obra começou a ser produzida em 2011 e foi lançada em 2018, celebrando naquele ano o 96° aniversário do Bairro Amambaí, o mais antigo da cidade e berço da antiga rodoviária.

O documentário conseguiu captar a saudade que os mais velhos sentem ao relembrar os anos de glória do centro comercial. Muitos depoimentos, marcados pela comoção, nos fazem imaginar como era cada detalhe do prédio - as salas de cinema, as lojas, lanchonetes, restaurantes, banheiros, plataformas de ônibus, o entra e sai de gente.

Junto com outros artistas do audiovisual, o cineasta também encabeçou festival e projetos que levaram cinema para praças e periferias da cidade.

Givago durante gravação do documentário T'amo na Rodoviária.
Givago durante gravação do documentário T'amo na Rodoviária.

Nas redes sociais, amigos lamentaram a morte do cineasta. “Obrigada meu amor por fazer parte da minha vida, obrigada por tudo que você fez neste mundo”, declarou a administradora do prédio comercial que abrigou a antiga rodoviária.

O artista Isac Zampieri também se lembrou de quando conheceu Givago. “Fizemos vários ensaios de cinema e desenvolvemos um projeto do Minc numa escola de periferia. Givago parecia um desses bonecos fofinhos e gostosos que com seu carinho, alimentava de amor a todos com sua generosidade. Muito foda perder mais um amigo, para essa besta de pandemia. Triste”, desabafou.

Nos siga no Google Notícias