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Consumo

Casa antiga virou brechó com acervo de 2 mil peças a partir de R$ 10

Administrado por irmãs, brechó tem roupa feminina para todos os estilos

Por Jéssica Fernandes | 06/10/2023 07:29
Blazer dourado da Cris Barros custa R$ 220 no brechó. (Foto: Juliano Almeida)
Blazer dourado da Cris Barros custa R$ 220 no brechó. (Foto: Juliano Almeida)

Peças versáteis para diversas ocasiões e estilos compõem o acervo do brechó administrado pelas irmãs Glaucia Antunes de Moraes, de 40 anos, e Cristiane Moraes de Antunes, de 38 anos. No encontro das ruas José Antônio e Amazonas, a casa que tem mais de 40 anos foi transformada no Espaço Renove Brechó.

A história da casa e das pessoas que moravam nela rendeu matéria no Lado B em 2018. Após cinco anos, a equipe voltou para mostrar a história das irmãs. A residência mudou de cor, mas as escadas de mármore seguem intactas e são elas que conduzem às pessoas que adoram ‘garimpar’ peças e acessórios vendidos na loja.

Inaugurado oficialmente em sete de dezembro de 2022, o brechó tem mais de 2 mil peças femininas que vão do P ao Plus Size com preços a partir de R$ 10. As etiquetas, assim como as roupas, são versáteis. Nas araras é possível encontrar marcas vendidas em lojas de departamento, como a ‘Yessica’ e outras na linha Farm.

Casa na Rua José Antônio foi transformada em loja. (Foto: Juliano Almeida)
Casa na Rua José Antônio foi transformada em loja. (Foto: Juliano Almeida)

Advogada, Glaucia atuava na área há mais de 10 anos entre idas e vindas. Ela fala sobre o motivo de ter deixado a formação de lado e que o empreendimento surgiu na tentativa de fazer algo novo.

“Entre as minhas idas e vindas por questões de saúde, um dia falei: ‘Ou vou me aposentar ou vou fazer alguma outra coisa que consiga ficar tranquila’.  Desde essa época (2008) vivo isso de voltar a trabalhar, parar, voltar. [...] Do dia pra noite falei: ‘Tenho que tentar mais alguma coisa de forma diferente”, fala.

A ideia do brechó veio de uma amiga que sabia que Glaucia consumia e gostava desse nicho. A sugestão dessa conhecida caiu bem para a empreendedora, que decidiu convidar a irmã para ser sócia. “Cheguei em casa e falei pra ela (Cris): ‘Vamos abrir um brechó?’. Ela com a bebezinha de dois meses, falou: ‘Vamo!”, recorda.

Glaucia fala sobre a casa que tem 'cara de um brechó'. (Foto: Juliano Almeida)
Glaucia fala sobre a casa que tem 'cara de um brechó'. (Foto: Juliano Almeida)

Depois desse ‘vamo!’, as irmãs saíram pelas ruas de Campo Grande em busca de um espaço. Era setembro de 2022 quando elas encontraram a casa de esquina. “Passei aqui na frente, vi essa casa e falei: ‘Tem a cara de um brechó’. Falamos com a mulher, fomos pintando e o meu cunhado que é arquiteto teve a ideia das cores”, explica.

Após a reforma, Glaucia e Cristiane entraram na fase do garimpo, de encontrar peças para vender no brechó. Em dois meses, elas fizeram o acervo do zero e em dezembro abriram as portas para o público. “Foi tudo muito rápido e estamos aqui. Está dando super certo, desde o primeiro mês”, afirma.

Hoje quem chega no brechó encontra peças desde a porta de entrada. O valor inicial é R$ 10 e o item de maior preço do brechó é R$ 380, que é uma jaqueta de couro da marca Black Bull. Apesar de ter algumas roupas de grife, como Armani, Glaucia garante que essa ‘não é a pegada’ da loja.

Araras ocupadas por peças de roupas a partir de R$ 10. (Foto: Juliano Almeida)
Araras ocupadas por peças de roupas a partir de R$ 10. (Foto: Juliano Almeida)
Bolsas de diferentes tamanhos são encontradas no espaço. (Foto: Juliano Almeida)
Bolsas de diferentes tamanhos são encontradas no espaço. (Foto: Juliano Almeida)

Nas araras, o público encontra vestidos de estampas floridas de alcinha, vestidos no estilo ‘pretinho básico’, vestido de manga longa e até vestidos de festa com estampa de pedrarias. Esse estilo de peça está disponível no estilo despojado e esporte fino.

Em um canto do brechó está um cesto cheio de roupas por R$ 10. Blusas, vestidos, calças de tecido e shorts fazem parte do acervo com valor único. Em outra arara estão organizadas várias calças sociais, sendo umas de tecido liso, colorido e com detalhes estampados. As calças de alfaiataria dividem espaço com outras pantacourts.

Jeans não poderia faltar e eles também tem um lugar reservado na prateleira, que é consumida pelos tons de lavagem escura e clara. Os conjuntos são outra possibilidade, como o da Amissima composto por uma calça social e blazer.

(Foto: Juliano Almeida)
(Foto: Juliano Almeida)

Blazer é o que não falta, sendo um dos principais destaques o da Cris Barros, que é uma peça dourada de detalhes brilhantes que custa R$ 220. Bolsas, carteiras, cintos, colares, botas, tênis, salto alto, sapatilhas e sandálias abertas completam o acervo versátil da curadoria das irmãs.

O  brechó fica na Rua José Antônio, 2472, Centro. O horário de funcionamento é de segunda a sábado, das 9h às 18h.

Acessórios como colares e bolsas fazem parte do acervo. (Foto: Juliano Almeida)
Acessórios como colares e bolsas fazem parte do acervo. (Foto: Juliano Almeida)

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