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Diversão

Desenhos rupestres, trilhas e uma vista de impressionar a 207 km de Campo Grande

Naiane Mesquita | 11/02/2016 06:23
Fazenda Igrejinha tem uma vista de impressionar (Foto: Rafinha Arruda)
Fazenda Igrejinha tem uma vista de impressionar (Foto: Rafinha Arruda)

O nome da fazenda surgiu em homenagem ao relevo do local, um morro com pilares altos, que lembram uma catedral gótica. A Igrejinha mantém o estilo imponente, mas longe de ser medieval. Ali, no pequeno paraíso, distante 207 quilômetros de Campo Grande, na cidade de Rio Verde, os visitantes têm a oportunidade de contemplar a beleza do Planalto Central com a Planície Pantaneira.

Desenhos rupestres encontrados na fazenda em Rio Verde (Foto: Divulgação/Fazenda Igrejinha)
Desenhos rupestres encontrados na fazenda em Rio Verde (Foto: Divulgação/Fazenda Igrejinha)

Dos 800 hectares da propriedade, 200 são destinados ao ecoturismo, com atividades de rapel, trilha e contemplação de desenhos rupestres. “A fazenda em 60 anos teve apenas dois proprietários e eu estou há 13 anos a frente dela. O local ficou muito preservado e na época ninguém sabia onde estavam localizados exatamente os desenhos. Haviam apenas histórias. Eu decidi explorar até encontrar”, indica.

Os desenhos tem em média de 4,5 mil a 6 mil anos. “Um pesquisador do Estado, o Rodrigo Simas Aguiar que nos confirmou esse período, mas não tem como precisar. Estamos incluídos em um livro sobre arte rupestre do Estado, com um dos sítios arqueológicos da região”, aponta Roque.

Além do resquício de uma civilização antiga, a fazenda se beneficia por ficar na Serra do Pindaivão, na divisa do Planalto Central e da Planície Pantaneira. “É um local maravilhoso. Nós temos ainda um pequeno riacho, com nascente própria em que os visitantes podem se refrescar. Não dá para fazer mergulho, mas a água é cristalina”, diz, orgulhoso o proprietário.

O receptivo com capacidade para 20 pessoas (Foto: Divulgação/Fazenda Igrejinha)
O receptivo com capacidade para 20 pessoas (Foto: Divulgação/Fazenda Igrejinha)
As torres da Igrejinha, que fazem sucesso no espaço (Foto: Divulgação/Fazenda Igrejinha)
As torres da Igrejinha, que fazem sucesso no espaço (Foto: Divulgação/Fazenda Igrejinha)

Para conhecer a fazenda ainda há uma trilha de 5 km, onde no final é possível fazer um rapel de 20 metros. “Ideal para iniciantes. Em breve queremos colocar um espaço para a prática de arco e flecha. Mais um atrativo. Os visitantes ainda podem andar de cavalo, conhecer a vivência da fazenda”, explica.

Roque mora ao lado da esposa e do filho mais novo de 8 anos. É a família que toca o espaço, que tem um receptivo com capacidade para 20 pessoas. Não há quartos, os hóspedes precisam ficar no camping. “A cozinha é comunitária. Costumamos receber grupos pequenos, de cinco a oito pessoas. Também fechamos a fazenda para grupos maiores, eventos especiais”, adianta.

O preço no camping é de R$ 70,00 por pessoa, sem a inclusão de alimentação. “Os visitantes podem usar a cozinha e preparar a própria alimentação ou por mais R$ 60,00 ter o café, almoço e jantar incluso”, ressalta.

O agendamento deve ser realizado com 24 horas de antecedência. “Indico todas as épocas do ano, até mesmo no inverno. Dá para aproveitar o frio para viver conhecer a serra, experimentar o frio que não somos muito acostumados no Mato Grosso do Sul e não atrapalha nas outras atividades, como o rapel”, frisa.

A Fazenda Igrejinha fica a 18 km do centro de Rio Verde. Informações pelo telefone (67) 9957-7375 ou na página do Facebook.

Grupo hospedado no Sítio Passarim aproveitou o day use da Fazenda Igrejinha para apreciar o local (Foto: Rafinha Arruda)
Grupo hospedado no Sítio Passarim aproveitou o day use da Fazenda Igrejinha para apreciar o local (Foto: Rafinha Arruda)
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