"Não pensam em MS", diz prefeito sobre candidaturas para "preencher vagas"

Os partidos estão procurando preencher suas vagas e não necessariamente pensando em Mato Grosso do Sul. Esta é avaliação do prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), nesta quarta-feira (dia 15).

O chefe do Executivo municipal foi questionado sobre a nova substituição do MDB de seu candidato ao governo estadual. Ontem, dirigentes anunciaram o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Junior Mochi, como postulante, depois da senadora Simone Tebet desistir da candidatura.

"As pessoas não podem virar candidatos porque o grupo pede, tem de ter um estudo preparatório para chegar a isso [escolha da candidatura]".

Para o prefeito, o presidente da Assembleia é um "excelente nome", foi executivo "bem avaliado e legislador capacitado", mas se preparou para uma reeleição. "É diferente de treinar a vida toda para fazer gol e ser escalado para defender".

O PSD de Marquinhos apoia, nesta eleição, o governador Reinaldo Azambuja, candidato do PSDB à reeleição. Até então, o chefe do Executivo municipal havia opinado como "bom" o nome da senadora como candidata.

Mudanças - O MDB mudou de candidato duas vezes em um mês. Até então, o candidato era o ex-governador do Estado, André Puccinelli, que está preso desde 20 de julho. Com isso, a pedido dele, a senadora Simone havia aceitado se candidatar, inclusive participou da convenção partidária em 4 de agosto.

Contudo, uma semana depois, a parlamentar comunicou em uma carta que desistiu da candidatura. Justificou que, num primeiro momento, aceitou o posto levada pela emoção de um pedido da maior liderança do MDB em MS, André Puccinelli, mas, após pedidos familiares, decidiu não ser postulante.

Esta semana, os líderes, então, se concentraram em torno de bater o martelo sobre o nome de Mochi.