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Política

Governador quer convidar Dilma para inaugurar rodovia no Estado

Wendell Reis | 29/02/2012 14:07

O governador André Puccinelli (PMDB) informou na manhã desta quarta-feira (29), durante evento na Governadoria, que solicitou R$ 23 milhões ao ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, para conclusão da rodovia MS-359, do trevo da BR-163, em Coxim, até a divisa com o estado de Goiás.

Ao falar da rodovia, o governador disse que convidará a presidente Dilma Rousseff (PT) para inaugurar a obra. “Pedimos a complementação de R$ 22,4 milhões, que termina a MS-359. São 233 quilômetros, com grama, com ponte, tudo. Ai , convidaríamos a presidenta para inaugurar uma obra que é muito grande”.

A MS-359 tem 233 quilômetros e o Governo do Estado só precisa concluir a primeira etapa urbana no município de Alcinópolis e a parte final, já na divisa com o estado de Goiás, no trecho intermediário. Puccinelli avalia que faltam 20 quilômetros para o término da rodovia.

O governador garantiu que não falou sobre a indicação do superintendente estadual do DNIT durante reunião com o ministro. “Não falo mais disso e volto a repetir: Quem afirmar que eu tive com o Zeca, José Luiz Vianna, na biblioteca do Senado, é mentiroso e sem vergonha”.

Polêmica no DNIT - No dia 9 de fevereiro, ao saber da suposta reunião entre Vianna - cotado para assumir o cargo por indicação do diretor-geral do DNIT, Jorge Fraxe - com a bancada de Puccinelli, o senador Delcídio Amaral (PT) e os deputados Antônio Carlos Biffi (PT) e Vander Loubet (PT) foram até Fraxe para denunciar o possível envolvimento político de Viana com o grupo do governador. Entretanto, Puccinelli negou que tenha se encontrado com Vianna.

A cúpula do Dnit foi punida com demissão em processo administrativo disciplinar no dia 2 de janeiro. Na ocasião, foram demitidos o superintendente, Marcelo Miranda, o chefe do Serviço de Engenharia, Guilherme Alcântara de Carvalho, e Carlos Roberto Milhorim, chefe do Dnit em Dourados. O Dnit está sob o comando interino do engenheiro Antônio Carlos Nogueira, desde a demissão de Marcelo Miranda, no início de janeiro.

O engenheiro Carlos Antônio Marcos Pascoal era o indicado da bancada federal de Mato Grosso do Sul para o cargo, mas sua posse foi suspensa depois que o Campo Grande News divulgou que ele passou por investigação no TCU (Tribunal de Contas da União). Pascoal é investigado por irregularidades em três contratos de obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) na BR-163, divisa de Mato Grosso com o Pará. A investigação envolve recursos de R$ 500 milhões.

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