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Política

JBS escolhe ex-procurador-geral do Estado para defender empresa em CPI

Presidente da investigação disse que defesa se comprometeu a entregar documento na segunda-feira, 7

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 03/08/2017 11:10
Presidente da CPI da JBS, deputado Paulo Corrêa.
(Foto: Wagner Guimarães/ALMS).
Presidente da CPI da JBS, deputado Paulo Corrêa. (Foto: Wagner Guimarães/ALMS).

A JBS escolheu o ex-procurador-geral do Estado, José Wanderley Bezerra (2002-2005), para defender a empresa na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Quem confirmou a informação foi o presidente do colegiado, o deputado Paulo Corrêa (PR).

Conforme Corrêa, a defesa ligou para o parlamentar ontem (2) e avisou que vai até o Legislativo estadual para entregar os documentos na segunda-feira, 7. À reportagem, o advogado disse que está conversando com a empresa e que ainda não recebeu a procuração.

Primeiro, a JBS, que em delação premiada disse que o governo do Estado paga propina em troca de incentivos fiscais, não cumpriu o prazo que a investigação havia dado. O novo prazo concedido, então, vence em 7 de agosto.

Nesta manhã, Corrêa voltou a dizer finaliza a análise do primeiro termo de acordo, referente a 2016, entre 15 a 20 deste mês, quando será feito um relatório. A ideia é pedir o ressarcimento de dinheiro, se ficar comprovado que a JBS não devolveu em investimentos o recebido em incentivos fiscais.

José Wanderley também defende o procurador jurídico da Câmara Municipal André Scaff, denunciado por lavagem de dinheiro pelo Ministério Público.

JBS – As investigações da CPI já apontam para irregularidades em 72% das notas fiscais apresentadas pelo governo nas transações com a JBS no Estado. De acordo com a comissão, 1.300 notas fiscais referentes ao comércio de gado entre Mato Grosso do Sul e outros cinco Estados não contêm nenhum carimbo de postos fiscais.

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