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Política

Organização garante que 50 mil pessoas participaram de ato por “liberdade”

Movimento Reaja Brasil levou carros e motos para a Avenida Afonso Pena

Por Izabela Cavalcanti | 03/08/2025 14:03
3Organização garante que 50 mil pessoas participaram de ato por “liberdade”
Movimentação de carros na Avenida Afonso Pena, na manhã deste domingo, durante o movimento Reaja Brasil (Foto: Henrique Kawaminami)

O movimento nacional “Reaja Brasil” garante que levou 50 mil pessoas em 30 mil veículos para a Avenida Afonso Pena, principal via de Campo Grande, na manhã deste domingo (3). A informação foi repassada pelo organizador do ato em Campo Grande, Ricardo Pereira.

RESUMO

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Cerca de 50 mil pessoas participaram de uma manifestação pró-Bolsonaro em Campo Grande (MS), neste domingo (3). O ato "Reaja Brasil" reuniu 30 mil veículos na Avenida Afonso Pena, principal via da capital sul-mato-grossense, em apoio ao ex-presidente e em protesto contra o ministro do STF Alexandre de Moraes e o presidente Lula. O movimento ocorreu simultaneamente em pelo menos 20 capitais brasileiras, com pautas similares. Manifestantes carregavam bandeiras do Brasil, Estados Unidos e Israel, além de cartazes com frases de apoio a Bolsonaro. Deputados federais e vereadores participaram dos atos, discursando contra o que chamam de "desequilíbrio dos poderes" e "censura". A insatisfação com as tarifas americanas também foi mencionada, com alguns manifestantes atribuindo a culpa ao ministro Alexandre de Moraes.

O ato ocorre em pelo menos 20 capitais. Em Campo Grande, a concentração começou às 10h, na Praça do Rádio Clube.  A Polícia Militar e a Agetran (Agência Municipal de Trânsito) acompanham o movimento.

A ação tem como objetivo apoiar e dar voz ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que foi alvo de medidas cautelares desde o dia 18 de julho, que incluem uso de tornozeleira eletrônica e restrição de circulação aos fins de semana, o que o impede de deixar sua residência em Brasília.

Além disso, também visa protestar contra o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, e o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.

As cores verde e amarela se destacavam entre as pessoas que seguravam as bandeiras do Brasil e cartazes com frases de apoio a Bolsonaro. Alguns deles também seguravam as bandeiras dos Estados Unidos e de Israel.

O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL) esteve presente no movimento e disse que, nas ruas, ninguém consegue calar o povo brasileiro.

Organização garante que 50 mil pessoas participaram de ato por “liberdade”
Deputado federal Rodolfo Nogueira participando do movimento Reaja Brasil (Foto: Henrique Kawaminami)

“Realmente, estamos vendo o nosso Brasil rumar para uma ditadura, e é justamente isso que estamos lutando. Nós estamos vendo um desequilíbrio dos poderes, o Supremo Tribunal Federal interferindo no Congresso Nacional, derrubando leis aprovadas no Congresso Nacional, e esse é o grito de liberdade do povo brasileiro. Censura nas redes, podem até tentar, mas aqui, na rua, ninguém vai calar o povo brasileiro”, destacou. Agora, ele segue rumo a Dourados para dar início à carreata por lá.

O vereador André Salineiro (PL) ponderou que o movimento não é contra pessoas, mas é a luta pelo Brasil.

Organização garante que 50 mil pessoas participaram de ato por “liberdade”
Vereador André Salineiro participando do movimento Reaja Brasil, em Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami)

“Esse movimento não representa a luta contra fulano ou ciclano. É a luta por um Brasil mais justo. Hoje, nós temos um tribunal que quer impor o medo à população. Resultado é isso aqui. Eles achavam que as pessoas não iriam para a rua amedrontadas, e chegou ao ponto de as pessoas não aguentarem mais”, pontuou.

Também estiveram presentes o deputado federal Marcos Pollon (PL); o deputado estadual Carlos Alberto David, o coronel Davi (PL); o vereador Herculano Borges (Republicanos); e o vereador Rafael Tavares (PL).

Na ocasião, os manifestantes também aproveitaram para mostrar o posicionamento quanto às tarifas americanas.

Para Sandra Ribeiro, o tarifaço tem um culpado, mas não é o Brasil. “As taxações são em virtude das atitudes de Alexandre de Moraes. Ele é quem tem que ser punido, não é o Brasil. As taxações são necessárias para que o Brasil reaja”, disse.

A secretária Solange, de 60 anos, destacou que todo o movimento é pela liberdade. “Eu acho que é um reconhecimento o que os Estados Unidos estão fazendo pelo Brasil, em prol da liberdade do Brasil, da soberania brasileira. Eu acho que temos que lutar pela nossa liberdade”, disse.

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Avenida Afonso Pena repleta de pessoas que estão participando do movimento Reaja Brasil (Foto: Henrique Kawaminammi)

Outras capitais – O movimento ocorre simultaneamente em várias capitais e cidades brasileiras, como parte de uma mobilização nacional.

Outras capitais onde também houve manifestações incluem São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, Goiânia, Cuiabá, Brasília, Fortaleza, Recife, São Luís, João Pessoa, Natal, Teresina, Aracaju e Maceió. No Sudeste, o principal ato está previsto para a tarde, em São Paulo.

A movimentação começou por Belém (PA), às 8h, com a participação da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Parlamentares do PL no estado discursaram contra o ministro do STF, o presidente Lula e o governador Helder Barbalho (MDB).

Em Salvador (BA), iniciou-se às 9h, no Farol da Barra. Deputados federais também usaram o microfone para criticar o Supremo, o governo federal e o governador baiano Jerônimo Rodrigues (PT).

Além disso, a convocação foi feita nas redes sociais com o slogan “Reaja, Brasil”, por nomes como os deputados Filipe Barros (PL-PR), Nikolas Ferreira (PL-MG) e Sóstenes Cavalcanti (PL-RJ).

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