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Política

Presidente da CPI diz que relatório mostra ações criminosas do Cimi

Leonardo Rocha | 05/05/2016 13:09
Mara Caseiro, presidente da CPI, diz que relatório mostra crimes do Cimi (Foto: Marcos Ermínio)
Mara Caseiro, presidente da CPI, diz que relatório mostra crimes do Cimi (Foto: Marcos Ermínio)
Pedro Kemop diz que faltam elementos contra o Cimi e vai votar em separado ao relatório (Foto: Marcos Ermínio)
Pedro Kemop diz que faltam elementos contra o Cimi e vai votar em separado ao relatório (Foto: Marcos Ermínio)

A presidente da CPI do Cimi (Conselho Indigenista Missionário), Mara Caseiro (PSDB), disse que o relatório apresentado ontem (05), mostra as "ações criminosas" da entidade, que segundo ela, usa recursos para financiar a incentivar a guerra no campo no Estado, "trabalhando pela discórdia entre índios e produtores".

Mara explicou que o próximo passo é a votação do relatório, na próxima terça-feira (10), pelos cinco integrantes da CPI, depois o documento vai seguir para diferentes órgãos de controle, como MPE (Ministério Público Estadual), MPF (Ministério Público Federal), CNJ (Conselho Nacional de Justiça), Senado Federal, CPI da Funai e até o Vaticano.

"Os órgãos de controle tomarão as providências cabíveis contra os membros do Cimi que cometeram crimes, também ao Vaticano, já que o papa precisa ter consciência do que está ocorrendo por aqui, sobre os danos e prejuízos ao Estado", disse Caseiro.

A presidente acredita que tanto o relatório, como o trabalho da CPI, pode servir de referência nacional sobre o conflito no campo. "As pessoas vão entender porque são gerados estes conflitos e invasões a terras privadas, o Cimi aproveitou a omissão do Governo Federal, para fazer distorções da Constituição Federal".

Relatório - Mara disse que no relatório apresentada por Paulo Corrêa (PR), fica explícito a ação irregular do Cimi no Estado, com documentos que comprovam a denúncia. "Fica claro que o Cimi provocava as invasões, gerando o confronto, que colocou a vida de pessoas em risco, com a intenção de captar recursos de fora do país".

Já o deputado Pedro Kemp (PT) discordou do relatório e diz que o texto tem a intenção de criminalizar o Cimi. "O documento não levou em conta os depoimentos a favor da entidade, só os que falaram contra ela, muitas lideranças (indígenas) negaram a influência, mas não foi descrito, o relatório foi muito parcial".

O petista diz que "faltam elementos" que comprovam crimes da entidade e que as denúncias não foram bem fundamentadas. "As provas apresentadas já foram arquivadas por muitos órgãos de controle, vou fazer o voto em separado e também encaminhar para as autoridades competentes".

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