Reinaldo conversa com vereadores sobre Senado e destino do PSDB
O ex-governador diz que alianças e pesquisas definirão escolha em 2026
Na manhã desta terça-feira (6), o ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) esteve na Câmara Municipal de Campo Grande para uma reunião a portas fechadas com o presidente da Casa, vereador Epaminondas Neto, o Papy (PSDB), e outros parlamentares. O encontro ocorre em meio às articulações de fusão entre o PSDB e o Podemos.
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Ex-governador Reinaldo Azambuja reuniu-se com vereadores de Campo Grande em meio a articulações para fusão entre PSDB e Podemos. Encontro a portas fechadas com o presidente da Câmara, Papy (PSDB), teve como tema a possível candidatura de Azambuja ao Senado em 2026. Definição dos candidatos para as eleições de 2026, no entanto, só ocorrerá após a fusão partidária. Ex-governador afirmou que pesquisas de viabilidade, rejeição e aceitação serão consideradas. Nome de Geraldo Resende também é cogitado para o Senado, mas Azambuja considera improvável duas candidaturas do mesmo grupo.
Embora os detalhes da reunião não tenham sido divulgados, Papy afirmou que se tratava de uma “visita de cortesia” já agendada. Ainda assim, confirmou que a possível candidatura de Reinaldo ao Senado foi um dos temas comentados.
Ao fim do encontro, Reinaldo declarou ao Campo Grande News que os nomes que disputarão as eleições de 2026 pelo PSDB e pelo PP só serão definidos após a conclusão da fusão partidária. “Ainda não se sabe o que vai vir do PSDB”, pontuou.
“Este ano é o ano da conversa. Vamos lançar os nomes no ano que vem, olhando para as pesquisas: viabilidade, rejeição, aceitação. Hoje, não se faz mais eleição sem considerar esses componentes”, afirmou o ex-governador.
Com a fusão dos partidos e a federação que pode ser formada com o Republicanos, Mato Grosso do Sul poderá ter dois candidatos ao Senado em 2026. Como a reportagem já vem acompanhando, além de Reinaldo, o nome do ex-ministro da Saúde, Geraldo Resende, também é cogitado dentro do PSDB para a disputa.
Na avaliação de Azambuja, porém, é difícil o mesmo grupo político lançar dois nomes ao Senado. “Na política, você tem um candidato de um lado e abre a possibilidade de uma candidatura para trazer o outro lado. Eu acho muito difícil ter duas candidaturas do mesmo lugar.”
Outro nome já ventilado na corrida pelo Senado é o da atual senadora Soraya Thronicke (Podemos), que, com a eventual fusão com o PSDB, também passa a figurar entre os cotados para uma das vagas.
Reinaldo reforçou que a escolha será pautada pela popularidade dos pré-candidatos. “Você não faz eleição sem analisar a probabilidade. Querer, todo mundo quer. Mas eu te pergunto: quem realmente tem chance de somar numa candidatura majoritária e garantir representatividade no Senado, que será fundamental para o futuro de Mato Grosso do Sul?”, questionou.
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