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Política

Secretário prevê economia de R$ 12 milhões anuais com novos pregões

Edivaldo Bitencourt e Helton Verão | 19/08/2013 15:12

O secretário municipal de Administração, Ricardo Ballock, afirmou que a Prefeitura de Campo Grande planeja economizar R$ 12 milhões com a realização do pregões. No entanto, para ganhar tempo na análise da melhor proposta para o município, o prefeito Alcides Bernal (PP) recorreu aos contratos de emergência.

Ballock afirmou, em depoimento à CPI do Calote nesta segunda-feira (19), que o município precisa de tempo para avaliar qual proposta será mais vantajosa ao poder público. Ele disse que os novos contratos, que ainda não ser firmados, devem trazer uma economia anual de R$ 12 milhões.

Ele afirmou que o pregão ainda está ocorrendo. Conforme o secretário de Administração, 28 empresas foram convidadas e 58 itens estão em “degustação”. “Está demorando porque é muito item, ainda estamos no sexto”, justificou-se Ballock. Ele prometeu agilizar a conclusão do processo licitatório.

No entanto, o depoimento foi tenso. O relator da CPI do Calote, Elizeu Dionísio (PSL), disse que três secretários escolheram a Jagás (para vender gás ao município), Ballock optou pela MegaServ e o prefeito teria escolhido a Salute Distribuidora de Alimentos.

“Não foi bem assim, cada secretário pegou uma lista de produtos e recomendaram as mais baratas”, explicou Ballock. Ele negou que cada integrante do primeiro escalão tenha optador por uma empresa.

"Mesma mentira" – Dionísio concluiu que os secretários ouvidos hoje (de Administração, de Desenvolvimento Econômico e da Central de Compras), não apresentaram a mesma versão para os fatos. “A secretária fala uma coisa, ele fica corrigindo e não sabe o que está acontecendo”, afirmou Dionísio.

Outro ponto contraditório foi a justificativa da Salute vender mais barato. Elizeu Dionísio disse que não é possível uma empresa que compra no Atacadão vender mais barato do que o grupo atacadista controlado pelo grupo francês. “Eles não podem justificar toda essa confusão”, justificou-se.

Dionísio foi irônico ao comentar as justificativas apresentadas na CPI do Calote. Ele disse que o prefeito deveria reunir os secretários no feriadão e apresentar “a mesma mentira”.

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