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Veículos

Anfavea apresenta dados da indústria automobilística em setembro

Márcio Martins. Fonte Anfavea | 07/10/2016 16:42

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, divulgou na quinta-feira, 6, em São Paulo, o resultado da indústria automobilística brasileira em setembro e no período acumulado do ano. Os dados apontam retração de 13% nas vendas de veículos novos, com 160 mil unidades comercializadas no último mês e 183,9 mil em agosto.

Na análise contra as 200,1 mil unidades licenciadas em setembro do ano passado, o setor registrou baixa de 20,1%.

No acumulado no ano, com 1,51 milhão de unidades, a queda foi de 22,8% – em 2015 foram vendidos 1,95 milhão no mesmo período. Na visão do presidente da Anfavea, Antonio Megale, alguns fatores justificam o resultado neste mês:
“O desempenho caminha no sentido da estabilidade, mas fatores pontuais têm provocado variações inesperadas. Além de setembro ter dois dias úteis a menos, notamos dificuldade dos consumidores em conseguir financiamento de veículos novos, uma vez que os bancos estavam em greve, o que certamente influenciou o balanço”.

A produção ficou menor em 3,9%, com 170,8 mil unidades em setembro e 177,7 mil em agosto. Na análise contra as 174,6 mil de setembro de 2015, a diminuição foi de 2,2%. O setor automotivo produziu no acumulado deste ano 1,55 milhão de unidades, o que mostra contração de 18,5% no comparativo com as 1,90 milhão do ano anterior.

As exportações nos meses já transcorridos de 2016 acumulam 351,2 mil unidades e está 19,2% superior do que o ano passado, quando 294,7 mil unidades foram enviadas para outros países. No nono mês do ano 38,8 mil unidades foram exportadas, o que representa baixa de 3,5% ante as 40,2 mil unidades de agosto e de aumento de 15,8% contra as 33,5 mil de setembro do ano passado.

Caminhões e ônibus

As vendas de caminhões em setembro apresentaram baixa de 4,6% com relação a agosto – 4,2 mil unidades contra 4,4 mil – e de 29,2% frente a setembro de 2015, quando 5,9 mil produtos foram licenciados. O total de unidades comercializadas no acumulado ficou 30% abaixo, com 38,9 mil unidades este ano contra 55,5 mil no ano passado.

A produção recuou 21,7% no acumulado do ano ao se defrontar as 46,4 mil unidades em 2016 com as 59,3 mil do ano anterior. Em setembro 4,8 mil unidades saíram das linhas de montagem, o que significa queda de 7% frente as 5,2 mil de agosto e de 16,7% com relação as 5,8 mil de setembro do ano passado.

As exportações do segmento permaneceram em alta em setembro: foram 2,5 mil no último mês e 1,5 mil em agosto, o que representou elevação de 66,9%. Quando comparado com as 2 mil de setembro do ano passado, o registro é de crescimento de 24,4%. Na soma de janeiro a setembro deste ano, 15,3 mil unidades foram exportadas, resultado menor em 0,7% frente as 15,4 mil unidades de 2015.

As vendas de ônibus encerraram setembro com diminuição de 42,4% na comparação das 701 unidades no mês com as 1,2 mil licenciadas em agosto. No comparativo contra setembro do ano passado, a retração foi de 46,2%, com 1,3 mil unidades naquele período. Nos nove meses já transcorridos do ano o recuo foi de 32,2%, quando comparadas as 9,3 mil unidades vendidas este ano com as 13,7 mil no ano passado.

No último mês foram produzidos 2,1 mil chassis para ônibus, superior em 46,4 % sobre os 1,5 mil de agosto e 24,1% acima do mesmo período do ano passado, com 1,7 mil. O acumulado registra 14,5 mil unidades fabricadas, 22,5% menor frente as 18,7 mil do ano passado.

As exportações de ônibus no acumulado do ano ficaram maiores em 33,8% – foram 7 mil unidades em 2016 e 5,2 mil no ano passado.

Máquinas agrícolas e rodoviárias

As vendas no segmento agrícola e rodoviário cresceram 6,1% em setembro: foram 4,8 mil unidades contra 4,5 mil em agosto e aumentaram 22,2% ante as 3,9 mil unidades vendidas em setembro do ano passado. As vendas no acumulado registraram redução de 17,4% quando comparadas as 30,4 mil unidades deste ano com as 36,8 mil do ano passado.

A produção de máquinas autopropulsadas em setembro foi de 5,1 mil unidades, o que representa baixa de 13,6% frente as 5,9 mil unidades de agosto e de expansão de 0,9% se comparado com as 5 mil de setembro do ano passado. Até o último mês a produção chegou a 35,8 mil unidades, o que significa recuo de 21,7% contra o ano passado com 45,7 mil.

Nestes nove meses do ano 7 mil unidades foram negociadas com outros países, número inferior em 8,6% contra as 7,7 mil do ano passado.

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