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Cidades

Cepa H3N2 da gripe já tem 7 casos confirmados em Mato Grosso do Sul

Em todo ano de 2020, de 18.446 casos notificados da síndrome, apenas dois foram de H3N2 e 16 de H1N1

Lucia Morel | 22/12/2021 15:52
(Fonte: SES)
(Fonte: SES)

Mato Grosso do Sul já tem sete casos confirmados da cepa H3N2 da Influenza A, segundo boletim semanal da SES (Secretaria de Estado de Saúde), através da Gerência Técnica de Influenza e Doenças Respiratórias.

De 31.259 casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) registrados este ano – todos hospitalizados – sete estão registrados nessa variante. Em todo ano de 2020, de 18.446 casos notificados da síndrome, apenas dois foram de H3N2, 16 de H1N1 e 51 de gripe sem identificação da variante.

Assim, os dados recentes indicam prevalência da cepa H3N2 nos casos graves de gripe neste fim de ano no Estado, já que até o boletim da semana passada, nenhuma confirmação dessa subtipagem havia sido registrada.

Vale ressaltar ainda, que até 2020, dos mais de 18,4 mil casos, oito desencadearam óbito, sendo três por H1N1; quatro de Influenza A não subtipado e um de Influenza B. Já este ano, nenhum óbito ocorreu e os únicos casos de SRAG por Influenza, por enquanto, são os sete de H3N2.

Não há informação no boletim se os sete casos são da variante Darwin da H3N2, que é a que está causando surtos de gripe em estados brasileiros, como o Rio de Janeiro. Segundo a SES, para essa análise, material precisa passar por mapeamento genômico, o que demora até um mês para haver resultado.

Fonte: SES
Fonte: SES

Outros vírus que podem causar SRAG são Adenovírus, Metapneumovírus, Vírus Sincicial Respiratório, três tipos de Parainfluenza, entre outros. Dados da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), do começo do mês, indicavam tendência de aumento de registros de síndrome respiratória em Mato Grosso do Sul nos próximos meses.

O monitoramento de SRAG pelas autoridades em saúde, principalmente, a partir de fevereiro do ano passado, é um sinalizador do impacto da covid-19 e seu aumento é proporcional aos casos da doença.

Vacinação - Tem havido queda na cobertura da vacinação contra gripe nos últimos anos e, em 2021, não foi diferente, com apenas 79,94% do público-alvo vacinado em Campo Grande, segundo levantamento de setembro da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).

Até 1º de setembro, foram aplicadas 199.922 doses da vacina nos públicos prioritários da campanha, o que totaliza 79,94%. O quantitativo total de doses encaminhadas pelo Ministério da Saúde é suficiente para ultrapassar a meta preconizada de 90% de cobertura do público prioritário da vacinação.

(*) Matéria editada às 16h56 para acréscimo de informação.

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