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Cidades

Governo diz que colabora com a PF e pede que sejam evitados julgamentos

Secretaria de Educação está no centro de investigação sobre direcionamento de licitações e superfaturamento de contratos

Anahi Zurutuza | 08/05/2019 12:43
De manhã, servidores foram surpreendidos pela PF no prédio da SED ao chegarem para trabalhar, ficaram para fora e depois foram dispensados (Foto: Henrique Kawaminami)
De manhã, servidores foram surpreendidos pela PF no prédio da SED ao chegarem para trabalhar, ficaram para fora e depois foram dispensados (Foto: Henrique Kawaminami)

O Governo de Mato Grosso do Sul garante que está colaborando com as investigações da Polícia Federal e da CGU (Controladoria Geral da União) sobre fraudes em licitações da SED (Secretaria de Estado de Educação) para a contratação de reformar de escolas. A administração estadual informou que a Procuradoria-Geral do Estado está responsável pelo compartilhamento das informações.

Por meio de nota oficial, o Executivo também faz um apelo. “Devem ser evitados julgamentos prévios quanto à conduta de agentes públicos ocupantes de cargos no governo”.

A sede da secretaria foi alvo de mandado de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira (8), quando a PF e a CGU deflagraram a Operação Nota Zero.

Cinco servidores da SED, um deles com cargo de direção, são investigados por fazerem parte de esquema de direcionamento de processos licitatórios e superfaturamento de contratos.

Os funcionário, segundo a investigação, recebiam propina para garantir que integrantes de cartel vencessem as licitações e não fiscalizar o trabalho das construtoras na reforma de escolas estaduais.

Um funcionário público foi filmado recebendo R$ 6 mil de um dos empresários e um fiscal de obras recebia mesada para fazer “vista grossa”, revelou o delegado.

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