ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUARTA  24    CAMPO GRANDE 22º

Cidades

Pecuarista vítima de assalto era de família ruralista tradicional de Ponta Porã

Mulher tinha 38 anos e morreu asfixiada durante assalto

Jéssica Benitez | 28/07/2022 16:57
Andreia e o pai Ocídio Flores Pavão (Foto Reprodução)
Andreia e o pai Ocídio Flores Pavão (Foto Reprodução)

Vítima do assalto que resultou em sua morte, a pecuarista Andreia Aquino Flores vem de família tradicional de Ponta Porã. Filha do casal de produtores rurais Ocídio Pavão Flores e Joana Aquino Flores, donos de vasto patrimônio, incluindo imóveis rurais e urbanos, gados, maquinários e empreendimentos.

Dentre as propriedades fazendas nos municípios de Guia Lopes da Laguna e Bela Vista. O pai morreu em janeiro de 2013 em Dourados em decorrência de infarto sofrido em março de 2012. Ele chegou a ser tratado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, recebeu alta para ser tratado em casa, mas meses tentando recuperação não resistiu.

A mãe ainda reside em Ponta Porã e assim como a irmã, Andreia morava em Campo Grande.

A pecuarista tinha acabado de completar 38 anos e era divorciada. A polícia ainda apura o motivo e as circunstâncias do crime que ocorreu no início da tarde desta quinta-feira (28).

Ocídio Pavão Flores (Foto Reprodução)
Ocídio Pavão Flores (Foto Reprodução)

Histórico – Quase 10 anos após a morte de Ocídio, o espólio segue sem ser finalizado. Na Justiça há várias ações acerca da herança. Isso porque Andreia tinha três irmãos, sendo uma por parte de pai e mãe e outros dois, ainda crianças, filhos do pai com outra parceira.

A divisão de bens, que inclui desde relógio da marca Rolex de ouro 18 quilates até fazendas avaliadas em milhões, se arrasta há uma década devido à logística da família. Segundo consta em uma das ações, o patriarca iniciou novo relacionamento em 2005 com mulher residente em Ponta Porã.

Da relação nasceram duas crianças, que ainda estavam na primeira infância quando o pai morreu. A mãe de Andreia ingressou com processo pedindo o divórcio, mas, sem resolução do caso, integra o espólio como viúva.

Com a segunda companheira ele mantinha união estável, também de acordo com o que aparece nos autos. Além da judicialização do espólio, Andreia movia ação contra a mãe e a irmã devido à partilha de bens.

Sobre a morte de Andreia, a advogada Ildália Aguiar de Souza Santos disse que “a família vai se manter em silêncio” e que vai aguardar a investigação transcorrer para atuar de alguma outra forma. A suspeita é de latrocínio.

Nos siga no Google Notícias