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Cidades

Pico da pandemia em MS será no mês de maio, afirma secretário de Saúde

Previsão é de especialistas e técnicos que auxiliam governo no combate ao novo coronavírus

Tainá Jara | 27/03/2020 18:16
Entre idosos com mais de 60 anos, a letalidade da covid-19 é maior. (Foto: Arquivo/Marcos Maluf)
Entre idosos com mais de 60 anos, a letalidade da covid-19 é maior. (Foto: Arquivo/Marcos Maluf)

A situação mais crítica em relação a disseminação do novo coronavírus em Mato Grosso do Sul ainda está por vir. Conforme o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, diferente de outros estados do País, onde o ponto auge de casos está previsto para ocorrer em abril, os sul-mato-grossenses devem esperar pelo pico da doença no mês de maio.

Considerando o ritmo dos registros de casos feitos até o momento no Estado, a previsão é de especialistas e técnicos da SES (Secretaria de Estado de Saúde). “Todos os indicadores apontam que o pico no estado, não será o mês de abril. Nós podemos ter um acréscimo no mês de abril, mas possivelmente acontecerá no mês de maio”, destacou em transmissão ao vivo, realizada na tarde desta sexta-feira, pelas redes sociais do governo do Estado.

O cenário futuro vai de encontro ao que afirmou o ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, na semana passada. Segundo ele, a quantidade de casos deve aumentar exponencialmente entre abril e junho e começarem a cair a partir de julho.

Conforme publicado anteriormente pela reportagem do Campo Grande News, se o avanço da epidemia do novo coronavírus não retroceder, ainda na primeira semana de abril, o Estado corre risco de ter mais de 30 mil casos confirmados da doença. Até o momento, 28 casos foram confirmados e 51 estão em investigação.

De acordo com o secretário, o período de agora até o maio representa um tempo importante para organizar o serviço de saúde para atender a população. “A gente quer retardar ao máximo o pico da epidemia”, explicou.

Resende ressaltou que, até o presente momento, todas as medidas tomadas consensualmente nos 26 estados da federação, com o Ministério da Saúde, tem dado certo. “Se caso não tivéssemos tomado essas medidas, certamente, o número de casos deveria ter uma expressão muito maior”.

Para exemplificar os riscos do afrouxamento das medidas, ele citou a cidade de Milão, na Itália, onde o gestor municipal fez campanha para as pessoas saírem de casa, durante o período de pandemia. “Aconteceu que a cidade vive hoje quadro muito triste com mais de 5 mil mortes naquele município da Itália”.

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