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Maria Eduarda Amaral, 21 anos, filha do ex-senador, Delcídio do Amaral, cassado na noite da última terça-feira (10), usou o Facebook para desabafar e expor como a família vem lidando com os últimos episódios que culminaram em denúncias, prisão do senador e a reação popular, após a investigação da Operação Lava Jato.

Escândalos de corrupção, investigados na Lava Jato, começaram a ser divulgados, o que piorou de vez a situação de Dilma.

"Ninguém lava dinheiro comprando fazenda, lavar dinheiro é escondê-lo, comprar uma fazenda se trata de um documento público", disse o advogado.

Ele foi acusado pelos colegas de falta de decoro parlamentar, por tentar atrapalhar a investigação da Operação Lava Jato, motivo pelo qual foi preso em novembro do ano passado.

Há expectativa de que o agora senador cassado faça um complemento em sua delação premiada à Operação Lava Jato.

Diante desta situação, Delcídio teve a prisão autorizada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavaski, que comanda as ações da Lava Jato no Supremo.

Lava Jato – Deixou o presídio militar no dia 19 de fevereiro depois que o ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), revogou o pedido de prisão preventiva contra Delcídio.

Em seguida, será aberta a discussão aos senadores, com a fala do senador Randolfe Rodrigues (Rede) que pediu a cassação de Delcídio por quebra de decoro parlamentar e abuso das prerrogativas parlamentares, que foi preso no dia 25 de novembro passado por tentativa de obstrução nas investigações da operação Lava Jato.

Além do bom trânsito no mundo dos negócios, o homem que pode suceder Delcídio no Senado é ligado à família do pecuarista José Carlos Bumlai, preso um dia antes de Delcídio, no dia 24 de novembro, por suspeitas de envolvimento na operação Lava Jato.

O ex-petista é um dos principais delatores nos processos relativos à Operação Lava Jato, que também o investiga - chegou a ser preso ano passado.

Posteriormente, Cerveró firmou o acordo de colaboração com a Lava Jato.

Maranhão também investigada na Operação Lava Jato.

Marun considera que o afastamento de Eduardo Cunha, investigado por envolvimento em corrupção conforme apontado pela Operação Lava Jato, ocorrido na semana passada no STF, foi um processo “extra-legal e inconstitucional”.

Ele também é investigado na Lava Jato por suspeita de ter recebido propina oriunda de irregularidades na Petrobras, fato que o parlamentar nega.

O senador foi preso pela Polícia Federal em novembro do ano passado, por suspeita de tentar obstruir as investigações da operação Lava Jato.

Delcídio foi flagrado em conversa com o filho do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, oferecendo propina e um plano de fuga para que Cerveró não firmasse acordo de delação premiada com o Ministério Público no âmbito da Operação Lava Jato.

Esse esquema foi revelado por delatores da Lava Jato.

Essa cegueira por conveniência também se aplica em relação a ex-ministra Berenice e outros auxiliares que caíram na Lava Jato.

De acordo com o pedido feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Eduardo Cunha se aproveitava da sua condição de presidente da Câmara para obstruir investigações contra pela, na Operação Lava Jato.

Entre as justificativas para o afastamento de Cunha, está a utilização do cargo para interferir nas investigações da operação Lava Jato, que, por sua vez, apura casos de corrupção na Petrobras.