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Cidades

Advogado nega que major da PM tenha relação com jogatina

Redação | 02/07/2009 12:50

O advogado Manoel Cunha Lacerda, nega que o cliente dele, o major da reserva da PM (Polícia Militar), Sérgio Roberto de Carvalho, tenha envolvimento com jogos de azar.

O advogado disse que apesar da Polícia e do MPE (Ministério Público Estadual) terem feito um bom trabalho de investigação sobre a jogatina, não existe prova que Carvalho tenha relação.

"Não se sabe quem são os autores", diz Manoel Lacerda, sobre o fato de 20 pessoas serem acusadas de envolvimento com jogos de azar.

Desse total, cinco são policiais militares. Entre eles, o capitão Paulo Roberto Xavier, que foi interrogado nessa quarta-feira e negou os crimes dos quais é acusado; o cabo Marco Massaranduba, que é interrogado hoje e Carvalho, que também será questionado hoje pela Auditoria Militar.

Dos 20 acusados, 18 foram presos na operação Las Vegas, deflagrada em 20 de maio. Foram fechados dois cassinos em Campo Grande, apreendidas diversas máquinas caça-níqueis, raspadinha, dólares, reais, veículos e até uma aeronave. Os dois acusados que não foram presos, se apresentaram posteriormente.

Expulsão - Decisão dessa quarta-feira do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, expulsa Carvalho da PM. Para não ser mais considerado policial e deixar de receber o salário mensal, precisa haver publicação no Diário Oficial do Estado.

A expulsão é por conta da condenação por tráfico de drogas. Carvalho foi condenado pelo crime porque foi flagrado com grande quantidade de cocaína em 1998, na fazenda dele, em Rio Verde. Carvalho também já foi preso em 2007, por envolvimento com jogos de azar.

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