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Capital

Acadêmicos da UFMS fazem protesto por falta de docente e demissão de professores

Paula Maciulevicius | 05/09/2011 15:59

Estudantes pedem também que reitoria interfira menos nas decisões judiciais

Os acadêmicos do curso de História da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) vão realizar hoje um protesto reivindicando a falta de docentes e pedindo também que a reitoria não interfira nas decisões judiciais.

Uma Carta Aberta foi entregue à reitora solicitando que a direção da Universidade fique do lado dos acadêmicos já que se aproxima a data da visita do MEC, que deve aprovar ou não a continuidade do curso de História.

Na visão dos acadêmicos, a UFMS quer acabar com o curso. “Parece que o obejtivo deles é acabar com o nosso curso. Até vagas de professores nossos foram passados para outros cursos”, conta um acadêmico que prefere não se identificar.

O medo de expor a cara de revolta é pelas perseguições constantes que eles mesmos relatam que a reitoria tem feito. “Eles perseguem os professores e também os alunos. Tenho medo até de não conseguir formar”, disse um estudante.

As denúncias do descaso com o curso não são de hoje. Desde 2008 os acadêmicos de História estão travando verdadeira briga com a direção da UFMS. O ápice foi há um ano quando houve uma exoneração revertida pela Justiça Federal, de uma professora.

A professora, mestre e doutora Nanci Leonzo, exonerada e depois absolvida pela Justiça, está novamente com o processo aberto pelo departamento jurídico da Universidade, outra reivindicação dos acadêmicos.

Na Carta eles pedem que a reitoria deixe para a Justiça o que cabe à ela. “Acreditamos que cabe à Justiça dar sequência a este processo reaberto. Pedimos encarecidamente que a Reitoria deixe que este problema seja resolvido no âmbito da Justiça, pois acreditamos nela”, ressaltam os estudantes.

A falta de docentes pode ser justificada também pelo número de professores que pedem licença médica. “Eles têm uma licença muito prolongada e daí não pode colocar nenhum outro no lugar. É uma pouca vergonha com nosso dinheiro, o dossiê já mostrou que alguns participam de congressos, jornadas e até ministram aula em outros lugares. Eles usam o nosso dinheiro e estão doente só para dar aula lá”, questiona um estudante.

O manifesto será entre 18h e 19h desta segunda-feira, no bloco 6 da Universidade.

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