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Capital

Com 43% do efetivo armado, Guarda vai receber “novo calibre” da PRF

Guardas municipais foram convocados para curso anual de armamento e hoje utiliza .38 e espingarda .12

Izabela Sanchez | 30/01/2020 10:44
Parte do efetivo da guarda autorizada a utilizar armamento de fogo (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Parte do efetivo da guarda autorizada a utilizar armamento de fogo (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Hoje, em Campo Grande, aproximadamente 43% do efetivo da Guarda Civil Metropolitana – 1150 guardas em média – trabalham com uso de armamento de fogo. Nesta quinta-feira (30), 365 foram convocados para realizar curso anual, exigido por lei para as guardas civis, o estágio de qualificação profissional.

Normativa da Polícia Federal, responsável pelo curso, pela fiscalização e pelo Sistema Nacional de Armas, estabelece formação de 80h anuais para que os agentes estejam habilitados ao trabalho. Hoje, na GCM, 500 guardas tem autorização para utilizar armas e há 400 unidades, entre revólveres .38 e espingarda calibre .12.

O curso ocorre entre os dias 3 e 18 de fevereiro. As disciplinas teóricas e práticas abrangem Estatuto da GCM, Sobrevivência Policial, Legislação (Lei de abuso de autoridade), Conduta e Postura Operacional, Primeira Intervenção em Crise Prática, Defesa Pessoal e outras formações.

Segundo o comandante da corporação, Anderson Gonzaga da Silva Assis, em 2019 120 guardas realizaram o estágio. Ele afirma que a formação é exigida para todas as forças de segurança pública, mas que a guarda “é a mais cobrada e fiscalizada”. Agora, disse, a guarda vai receber mais 150 revólveres .38 da Polícia Militar, no início de fevereiro.

Maior calibre – Também em fevereiro, conforme o comandante, 220 armas .40 serão doadas pela PRF (Polícia Rodoviária Federal), o que vai exigir nova formação para os guardas. Além disso, comentou, será necessário comprar munições para o treinamento.

Este ano, o fornecimento de equipamento letal e não letal foi incluso na LOA (Lei Orçamentária Anual). Segundo o comandante, a prioridade é adquirir armamento não letal, como granadas e armas de condutividade elétrica, ainda sem previsão de compra pela Prefeitura.

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