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Capital

Menino socorrido após afogamento teria sido empurrado, diz família

Criança passava férias com a mãe e teria batido a cabeça ao cair na água. Ela está internada em estado grave na Santa Casa

Geisy Garnes e Kleber Clajus | 26/12/2017 18:18
O menino está internado na Santa Casa de Campo Grande (Foto: Kleber Clajus)
O menino está internado na Santa Casa de Campo Grande (Foto: Kleber Clajus)

O menino de 9 anos socorrido e reanimado após se afogar teria sido empurrado no reservatório, localizado no Conjunto Habitacional José Maksoud, no Bairro Moreninha IV. Segundo a família, na queda o menino teria batido a cabeça em um cano de concreto e por isso não conseguiu sair da água sozinho.

Para a família de Hiago Ryan Cardozo Aguirre, testemunhas afirmaram que a criança começou a se afogar depois de ser empurrado por um dos amigos e bater a cabeça em um cano de concreto. Foi um vizinho que passava pelo local quem conseguiu resgatar o menino, na terceira tentativa de localizá-lo.

Enquanto esperava por notícias do filho na Santa Casa, Ana Paulo Cardoso, de 33 anos, contou que no início da tarde o menino saiu de casa afirmando que iria chupar manga com os colegas. Ele já teria pedido para ir na lagoa, mas a cozinheira não autorizou. “Depois vieram me avisar que ele estava se afogando”.

Hiago é filho de pais separados e passava as férias na casa da mãe, que mora próximo a lagoa. Ele foi retirado das águas inconsciente, foi reanimado por socorristas do Corpo de Bombeiros e Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e levado em estado grave para a Santa Casa, onde está internado, sedado e entubado.

O pai do menino, o chefe de cozinha Suane Aguirre, de 38 anos, afirmou que o reservatório hoje é cercado com alambrados e por um portão “todo destruído”. “ O ideal é que a concessionária fizesse mais que colocar um alambrado e um portão arrombado, até adulto entra lá para pescar e nadar, uma outra criança quase morreu afogada também”, reforçou. Vizinho contou ainda que o local é frequentemente usado por crianças da região.

A Águas Guariroba informou ao Campo Grande News que não é responsável pelo reservatório no qual ocorreu o afogamento –a concessionária opera uma estação elevatória de esgoto ao lado, mas que não tem comunicação com o local.

*Matéria alterada às 18h35 para correção de informações.

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