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Capital

Morre no hospital jovem atingido por tiro na nuca nas Moreninhas

Vítima estava internada desde o último sábado; caso está sendo investigado pela Polícia Civil

Liniker Ribeiro | 16/01/2019 17:09
Local onde Vitor caiu foi lavado e uma corrente foi encontrada (Foto: Kísie Ainoã)
Local onde Vitor caiu foi lavado e uma corrente foi encontrada (Foto: Kísie Ainoã)

Morreu no fim da manhã desta quarta-feira (16), Vitor Hugo Rosa Francisco, de 20 anos. Ele foi atingido na nuca por um disparo de arma de fogo, na madrugada do último sábado (12) e, desde então, estava internado em estado grave na Santa Casa da Capital. A informação é da Polícia Civil, que investiga o crime registrado na Rua Barreira, no bairro Moreninha II.

O crime intrigou até mesmo moradores da região, que afirmam que não presenciaram confusão nos momentos que antecederam o barulho dos tiros. “Estou achando muito estranho porque foi tudo muito silencioso. Sempre que tem alguma confusão ou discussão aqui na rua, a gente escuta tudo porque meu quarto fica virado para a varanda da casa e eu não escutei nada além dos tiros”, afirmou uma moradora que preferiu não se identificar.

Vitor foi encontrado por moradores, que acionaram o Corpo de Bombeiros. O jovem foi atingido na nuca, socorrido e levado para o maior hospital do Estado, onde não resistiu aos ferimentos e morreu. Conforme a delegada Célia Maria Bezerra da Silva, as investigações continuam e pessoas estão sendo ouvidas sobre o caso.

Revólver – Um homem foi preso, na tarde da última segunda-feira (14), após tentar recuperar a arma que teria sido usado no crime. O revólver, calibre 38, estava dentro de um carro apreendido pela PM durante fiscalizações na região de onde Vitor foi baleado. Com o documento atrasado, o automóvel foi levado para o pátio do Detran, onde o rapaz esteve no início da semana, afirmando que havia esquecido a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) dentro.

Na sede do órgão, a forma como o rapaz procurava pelo documento chamou atenção de um funcionário. Segundo ele, o jovem procurava em lugares incomuns, quando percebeu o que estava acontecendo. Em seguida, o trabalhador pediu para que Wesley deixasse a arma onde estava e acionou o vigia, que entrou em contato com a polícia.

Depois de prestar esclarecimentos, o rapaz foi liberado após pagar uma fiança no valor de três salários mínimos. Ele responderá por porte ilegal de arma de fogo. O caso continua sendo investigado.

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