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Capital

Polícia faz rondas na região para conseguir imagens que expliquem crime

Helton Verão e Graziela Rezende | 06/04/2014 20:10
Polícia faz rondas na região para conseguir imagens que expliquem crime

Enquanto escavavam para retirar o corpo do empresário Erlon Peterson Bernal, 32 anos, outros policiais percorreram o bairro São Jorge da Lagoa e vizinhos para encontrar em casas e estabelecimentos imagens que possam esclarecer o crime.

Outra medida será providenciar a ligação do pai recebida pelo empresário no dia em que desapareceu. Na ocasião, após se despedir, o pai percebeu que esqueceu o celular ligado e ouviu a conversa de uma voz masculina e outra feminina.

Foi preciso escavar cerca de dois metros para retirar o corpo de Erlon. Para evitar que o mau cheiro chamasse a atenção, os bandidos utilizaram cimento, dificultando mais ainda os trabalhos.

A delegada Maria de Lourdes Cano revela o cuidado para conseguir tirar o corpo inteiro do poço.

A mulher explicava como chegar até determinado local, justamente na região onde o corpo foi encontrado hoje. Ela dizia para o homem seguir pela avenida Guaicurus e ir "até os lados da Coophavila II".

Desde o início da investigação o pai contou a Polícia, que pediu para que a conversa fosse mantida em sigilo para não atrapalhar as buscas.

Desaparecido desde a última terça-feira, o empresário foi assassinado e jogado em um poço, no quintal do imóvel na Rio Grande, esquina com avenida Souto Maior.

O crime pode ter sido encomendado de dentro de um dos presídios de Campo Grande, planejado via celular, o que demonstra falha no sistema de bloqueadores. A Polícia trabalha com a hipótese de que os envolvidos são ligados ao PCC (Primeiro Comando da Capital).

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