Sobrevivente no Centro, consertador de sombrinhas volta à ativa depois da seca
José Teixeira, de 71 anos, tem uma banquinha na Dom Aquino e é um dos únicos no ofício em Campo Grande
A garoa começou, hora de tirar aquele guarda-chuva, só que se o vento apertar, tem uns que não aguentam. O destino normalmente é o lixo, mas ainda tem gente que dá um jeito no utensílio de primeira necessidade.
José Teixeira, de 71 anos, tem uma banquinha na Dom Aquino e é um dos únicos consertadores de sombrinhas de Campo Grande. Há anos está no mesmo local e quem faz uma busca na internet só encontra o nome dele na lista.
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Resistência no centro da cidade nesta função, além de consertar sombrinhas, também vende outras coisas na banca para sobreviver.
Depois de meses de seca, a chuva voltou a tirar a sombrinha do armário, mas a clientela de Seu José é fixa e pouca. Ele sabe bem o motivo: “Eles preferem usar um pouco, jogar fora, do que mandar consertar”, conta. Os valores são baixos. Com 5 ou 10 reais, o reparo já está feito. Porém, quem vai dizer se compensa é José.
Clique no vídeo e veja um pouco mais do “consertador de sombrinhas, sobrevivente do centro”: