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Capital

Suspeito diz que pintor morto pediu droga e furtou bicicleta de traficante

Nadyenka Castro e Mariana Lopes | 20/07/2012 18:06

Segundo investigação da Polícia Civil, cinco pessoas participaram diretamente da agressão. Pelo menos mais sete estão envolvidas

Três adultos e dois adolescentes - que estão de costas -, confessaram envolvimento no espancamento. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Três adultos e dois adolescentes - que estão de costas -, confessaram envolvimento no espancamento. (Foto: Rodrigo Pazinato)

O pintor Damião Nedes Maciel, 46 anos, teria sido morto após pedir droga e furtar bicicleta de traficante. Esta é a versão que um dos suspeitos do espancamento ocorrido na madrugada do último domingo (15), em Campo Grande, contou à Polícia Civil, segundo o delegado responsável pelo caso, Fernando Nogueira.

De acordo com o delegado, cinco pessoas participaram diretamente do crime e serão indiciados por homicídio qualificado pelo motivo fútil e pela tortura. Todas confessam o crime. Pelo menos outras sete pessoas estão envolvidas de alguma forma.

Foi Caio Henrique Elói, de 19 anos, quem contou à Polícia Civil como tudo começou. Na versão dele, o grupo estava na conveniência e Damião perguntou se ele tinha maconha. Diante da resposta negativa o pintor pegou a bicicleta de Caio.

Ao ver a situação, Caio foi atrás de Damião e chamou um adolescente de 13 anos. Quando os três se encontraram, as agressões começaram.

Outras pessoas se aproximaram e o pintor foi agredido até a morte. Segundo a Polícia Civil, além de Caio e do adolescente, participaram do espancamento: Welisson Henrique de Souza Vieira, de 18 anos, Renan do Nascimento Moreira, 19 anos, e outro adolescente de 17 anos.

Estas cinco pessoas serão indiciadas por homicídio qualificado pelo motivo fútil. Os três adultos estão presos e os garotos, após terem prestado depoimento junto dos pais, foram liberados.

Caio foi preso na noite dessa quinta-feira no bairro Caiçara pelo SIG (Serviço de Investigações Gerais) da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário). Com ele foi encontrado maconha. Welisson foi preso no mesmo dia. Já Renan foi encontrado na manhã desta sexta-feira e os adolescentes também.

Além dos dois adolescentes indiciados, outro chegou a ser levado para a delegacia. Mas, foi verificado que ele não tem relação direta com o crime.

Conforme a Polícia Civil, todos estão colaborando com a investigação e afirmaram que pessoas que não conhecem também participaram do espancamento.

Caio já tem passagens por porte ilegal de arma de fogo e Welisson por roubo.

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