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Arma que matou jornalista foi usada em outras 7 execuções em Pedro Juan

Descoberta foi feita através da balística forense feita em Assunção, identificando em cartuchos recolhidos na casa de Léo Veras

Gabriel Neris | 22/02/2020 12:26
Frente da casa onde Léo Veras morava na fronteira (Foto: Angelina Nunes/Abraji)
Frente da casa onde Léo Veras morava na fronteira (Foto: Angelina Nunes/Abraji)

A pistola Glock 9 milímetros utilizada para matar o jornalista brasileiro Lourenço Veras, o Léo, de 52 anos, na noite de 12 de fevereiro, foi a mesma usada na execução de pelo menos sete pessoas em Pedro Juan Caballero, na divisa com Ponta Porã, distantes 323 km de Campo Grande.

Todos os crimes estariam relacionados ao PCC (Primeiro Comando da Capital), segundo investigação da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), que passou a acompanhar o caso após o assassinato de Léo Veras.

De acordo com a entidade, a descoberta foi feita através da balística forense feita em Assunção, identificando em cartuchos recolhidos na casa do jornalista o mesmo padrão de marca produzido pelo percussor da pistola, como se fosse uma impressão digital.

Força tarefa montada aponta para cinco linhas de investigação envolvendo a morte do jornalista, todas ligadas a narcotraficantes do PCC na linha internacional entre Brasil e Paraguai.

A execução de Léo Veras será o terceiro caso a ser incluído no Programa Tim Lopes, desenvolvido pela Abraji para combater a violência contra jornalistas e impunidade dos responsáveis.

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