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Interior

Embaixador do Sudão sugere muro ao invés de sistema de segurança

Mariana Rodrigues e Helio de Freitas, de Dourados | 12/02/2016 13:50
Durante o evento uma analogia foi feita dizendo que o Sisfron é uma alternativa aos muros em Berlim. (Foto: Eliel Oliveira)
Durante o evento uma analogia foi feita dizendo que o Sisfron é uma alternativa aos muros em Berlim. (Foto: Eliel Oliveira)

Durante a apresentação do Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras), a representantes de países árabes, feita pelo comandante da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada e por outros oficiais do Exército, o embaixador do Sudão perguntou se não seria mais barato construir um muro na fronteira do Brasil com outros países da América do Sul em vez de implantar o sistema. A analogia foi feita porque na abertura da conferência, um representante do Exército brasileiro disse que o Sisfron é uma alternativa aos muros construídos em Berlim e na fronteira norte-americana com o México.

"É simplesmente impossível fazer essa comparação porque nunca cogitamos essa possibilidade. O Brasil tem relação de integração cultural, econômica e social com seus vizinhos. Outra situação é que o Sisfron não foi concebido para fechar fronteira e sim fazer o monitoramento, em conjunto com nossos vizinhos. O Sisfron tem como missão principal o combate aos crimes transfronteiriços, que prejudicam o Brasil e os demais países. Sem contar que um muro traria prejuízos econômicos incomensuráveis para nosso país", disse o general Matsuda.

Rui Yutaka Matsuda também informou que o custo total do Sisfron é irrelevante perto dos benefícios, principalmente combate ao tráfico de drogas.

Evento - Uma comitiva árabe está em Dourados, distante 233 km de Campo Grande, nesta sexta-feira (12), para conhecer o Sisfron. O Sistema é um projeto-piloto que está sendo implantado desde 2014 na fronteira com o Paraguai, mais especificamente na extensão de Mundo Novo a Bela Vista. E de acordo com o general RuyYutakaMatsuda, comandante da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada do município, a área de 16 mil km de fronteira a serem protegidos é equivalente a ida e volta de Paris a Pequim, por exemplo.

Participam do evento o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), o ministro da Defesa, Aldo Rebelo e uma comitiva composta por Embaixadores, Ministros de Defesa e Adido Militar, integrantes de Países Árabes (Palestina, Catar, Líbano, Kuaite, Tunísia, Líbia, Mauritânia, Argélia, Emirados Árabes Unidos, Egito, Sudão, Iraque, Liga Árabe, Marrocos e Jordânia).

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