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Interior

Três são condenados por assassinato de mulher a mando do PCC

A jovem Maurília Sartori Marques foi baleada na cabeça, socorrida, mas morreu 13 dias depois

Por Ana Paula Chuva | 20/08/2025 06:17
Três são condenados por assassinato de mulher a mando do PCC
Os três réus entrando no plenário para julgamento (Foto: Jornal da Nova)

Três homens foram condenados pelo assassinato de Maurília Sartori Marques, 27 anos, na terça-feira (19). O crime aconteceu em 12 de julho de 2023, na cidade de Nova Andradina, distante 298 quilômetros de Campo Grande, e foi encomendado pelo ex-marido da vítima, integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital).

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Três homens foram condenados pelo assassinato de Maurília Sartori Marques, 27 anos, em Nova Andradina (MS). O crime, ocorrido em julho de 2023, foi ordenado pelo ex-marido da vítima, Edmilson Barbosa Bispano, integrante do PCC, que cumpria pena na Penitenciária Estadual de Dourados. Gesiel Ferreira de Aguiar, executor do crime, foi condenado a 12 anos de prisão. Douglas Ferreira do Nascimento recebeu pena de 19 anos, e Edmilson, o mandante, foi sentenciado a 24 anos e 9 meses em regime fechado. A vítima foi baleada no rosto e faleceu após 13 dias de internação.

O julgamento aconteceu no Plenário da Comarca de Nova Andradina e sentaram no banco dos réus Gesiel Ferreira de Aguiar, Douglas Ferreira do Nascimento, o Bugão, e Edmilson Barbosa Bispano – o ex-marido da vítima. A sessão aconteceu das nove horas às 22h.

Segundo a investigação, Gesiel invadiu a casa de Maurília no Bairro Durval Andrade Filho e atirou contra o rosto da vítima. Ela foi socorrida, mas morreu no Hospital da Vida 13 dias depois por conta da gravidade do ferimento.

O boletim de ocorrência relata que a vítima estava com uma amiga na residência quando houve a invasão. O mesmo homem já havia ido até o local quatro dias antes para buscar uma motocicleta que pertencia a Edmilson.

A investigação concluiu que o integrante do PCC e ex da vítima planejou o crime junto com Gesiel e Douglas, responsável por fornecer o revólver e o carro usados no dia do assassinato. Um quarto envolvido, identificado como Leonardo Bárbaro Rodrigues Vetor, foi apontado como quem repassou ameaças para Maurília através do telefone de seu pai.

Edmilson planejou o assassinato por não aceitar o fim do relacionamento. Ele cumpria pena na época na PED (Penitenciária Estadual de Dourados) e os quatro homens foram denunciados pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), porém Leonardo foi impronunciado após a defesa entrar com recurso. Ele está em liberdade e não foi julgado.

A sentença assinada pelo juiz Juliano Luiz Pereira resultou na pena de 12 anos para Gesiel, 19 anos para Bugão, e 24 anos e 9 meses para Edmilson, o mandante. Todos cumprirão a pena em regime fechado. O júri ainda contou com reforço da PM (Polícia Militar) e de policiais penais.

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