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Em Pauta

A burocracia para o uso de drones na agricultura

Mário Sérgio Lorenzetto | 18/05/2016 08:09
A burocracia para o uso de drones na agricultura

O uso de aeronaves remotamente pilotadas, popularmente chamadas de drones, tem despertado o interesse de muitos agricultores. Eles podem agir diretamente no controle de pragas através de uma precisa coleta de dados, facilitando a tomada de decisões e minimizando os possíveis prejuízos de forma bastante eficaz. Também podem ser utilizados para a verificação de espaços mal-aproveitados, além de realizar a dispersão de suplementos agrícolas.

Essas aeronaves precisam, atualmente, de duas autorizações de voo para operar no Brasil. O primeiro registro deve ser feito na Agência Nacional de Aviação Civil - Anac - que poderá, com o novo governo, ser reformulado brevemente. A questão é que essa autorização - Certificado de Autorização de Voo Experimental - está levando em torno de um ano para ser liberada e exige a entrega de uma vasta gama de documentos, tais como avaliações sobre a segurança do modelo e a análise de aptidão do piloto que irá operar o drone.

Outro órgão que também deve ser acionado é o Departamento de Controle de Espaço Aéreo - Decea -, responsável pelos pedidos de decolagem e das questões referentes à segurança de navegação aérea desses equipamentos. Em suma, a burocracia está inibindo o uso de drones no campo.

A burocracia para o uso de drones na agricultura

Os alimentos Frankenstein avançam no campo brasileiro.

Mito ideológico esquerdista ou verdade científica? Ninguém sabe ao certo. O fato é que os apelidados, pela esquerda, de alimentos Frankenstein, modificados geneticamente, avançam no campo brasileiro. E esse crescimento no plantio vem sendo realizado com muitos cuidados pelos cientistas responsáveis por sua liberação para o plantio.

Segundo relatório do Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia _ ISAAA - órgão responsável por acompanhar o uso dos transgênicos no mundo, o Brasil já é o segundo entre os países que mais cultivam variedades geneticamente modificadas de grãos e fibras, perdendo apenas para os Estados Unidos. Entre 2012 e 2013, o país registrou aumento de 10% na área plantada com transgênicos. Atualmente, 92% da soja brasileira é transgênica, 90% do milho e 47% do algodão.

Mas é importante ressaltar que para um transgênico ser liberado são dez anos de testes, análises toxicológicas, alergênicas, nutricionais e ambientais para termos segurança de são apropriados para consumo humano e animal, bem como para o meio ambiente. Se são Frankenstein só o tempo e o desenvolvimento da ciência poderão responder, mas os transgênicos são plantados com um bom arco de segurança no Brasil.

A burocracia para o uso de drones na agricultura

O desconhecido inseticida da Embrapa.

A Embrapa é um raro órgão governamental. Sairam de seus laboratórios inúmeros produtos que revolucionaram o campo brasileiro. Os resultados vitoriosos são incontáveis, mas basta um número para demonstrar sua pujança: nos últimos 25 anos, graças principalmente à ciência produzida na Embrapa, aumentamos a produção de grãos em mais de 250%. De aproximadamente 60 milhões de toneladas, em 1990, para 210 milhões de toneladas em 2015.

A maior empresa devotada à ciência do campo tem um vasto portfólio de novidades que estão para chegar ao mercado. Um dos principais é um feijão resistente à doença transmitida pela mosca-branca (mosaico-dourado) que devasta essa lavoura. Mas o mais aguardado pelos seus estudiosos é um bioinseticida, baseado na bactéria Bacillus thuringiensis. Esse inseticida natural deverá cumprir importante papel no combate do mosquito. A Embrapa acaba de firmar contrato de parceria com empresa privada nacional para produzir o bioinseticida (é provável que receba o nome de Inova-Bti) em série e levá-lo ao mercado.

A burocracia para o uso de drones na agricultura

Mineração nos asteroides: foi dada a largada na corrida da platina.

Minerar no espaço segue a mesma lógica de exercer tal função na Terra. O primeiro passo é a prospecção, seguida por extração e depois, o processamento. Hoje, sabemos que muitos asteroide carregam em seu bojo enormes fortunas minerais - níquel, ferro, cobalto... e especialmente platina e água.

O problema está na largada dessa corrida. A Terra é uma "prisão", sem ter onde abastecer no espaço, os foguetes e naves têm de carregar todo o combustível necessário para a jornada de ida e de volta. Imagine sair com seu carro rumo a São Paulo levando combustível para a ida e o retorno. E pior, quase todo o combustível é gasto apenas para chegar a Três Lagoas. É a etapa necessária para vencer a atmosfera e a gravidade da Terra.

Contudo, o que mais está fazendo brilhar os olhos dos empresários e governos envolvidos na corrida pela platina é a possibilidade de usar os asteroide como "postos de combustíveis". Muitos deles tem enormes reservas de água e ela pode ser quebrada em oxigênio e hidrogênio, são as matérias-primas para o combustível dos foguetes.

Um dos elementos mais cobiçados nessa corrida é a platina. Usada para a produção de joias e de dispositivos eletrônicos ou médicos. A platina é raríssima na Terra. Um só quilo custa, em média, US$ 30 mil. Estima-se que um só asteroide de 500 metros possa conter uma quantidade tão grande desse mineral que chegue a superar o conjunto de toda a platina que já foi extraída na história da Terra.

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