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Temperaturas extremas matam mais de 800 mil na América

Mário Sérgio Lorenzetto | 07/07/2022 08:00
Temperaturas extremas matam mais de 800 mil na América

A bagunça climática provoca milhares de mortes a cada ano na América Latina. As muito frias, e também as muito quentes. Assim demonstra um estudo publicado na revista científica Nature denominado "City-level Impact of extreme temperatures and mortality in Latin America". A exposição a temperaturas extremas, como frio severo e calor acima de quarenta graus, coloca em risco a saúde de humanos e de animais. O projeto contou com a participação de brasileiro e foi realizado em 326 cidades de nove países da América Latina. Nesses lugares, vincularam 887.313 mortes com a bagunça climática.


Temperaturas extremas matam mais de 800 mil na América

Coração, desidratação e estresse pulmonar.

O corpo humano regula a exposição a temperaturas extremas através de um mecanismo denominado "termorregulação". Quando está exposto à calor extremo, responde com a vasodilatação. Os vasos sanguíneos dilatam e o calor vai dos músculos para a pele, que o elimina através do suor. No frio extremo, ocorre o inverso. Os vasos sanguíneos se contraem. Os dois processos exigem mais do corpo. "Conduzem a uma maior demanda cardíaca, desidratação e estresse pulmonar", explica o estudo. E podem levar à morte.


Temperaturas extremas matam mais de 800 mil na América

Frio mata mais que calor.

O estudo assinala que a maior parte das 887.313 mortes foi devido ao frio excessivo. Seria algo como 785.000 mortes. A menor parte foi devido ao calor - em torno de 102.000 mortes. Mais de sete por um. Também afirma que a bagunça climática será pior na América Latina que no resto do mundo nos próximos anos.

 

Os artigos publicados com assinatura não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem como propósito estimular o debate e provocar a reflexão sobre os problemas brasileiros.

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