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Em Pauta

Vida e morte em nosso sistema solar

Mário Sérgio Lorenzetto | 01/05/2018 08:45
Vida e morte em nosso sistema solar

Graças às missões de exploração espacial a NASA descobriu que em nosso sistema solar existe grande potencial de nichos de vida, muito mais do que esperavam. Foram a Marte com as naves Vikings e descobriram água líquida em seu subsolo. E mais do que isso, identificaram em Marte os três ingredientes chave para a vida: material orgânico, água líquida e fonte de energia. Com esses três ingredientes é grande o potencial que exista vida.

Eles também foram encontrados em duas luas de Júpiter - a famosa Europa e em Ganímedes - o maior satélite existente em nosso sistema solar. Tal como em Júpiter, encontraram as mesmas condições propícias para a existência de vida em Titan e em Encelado - duas luas de Saturno. Nessa última - Encelado - encontraram cascatas de água. Em Plutão há água em forma de gelo e líquida em seu subsolo. É possível que Plutão seja um mundo oceânico. Com essas seis descobertas, a NASA afirma que, na próxima década, dentro de nossas vidas, poderemos corroborar que há vida em outros planetas.

Vida e morte em nosso sistema solar

Um planeta que emite mais energia do que recebe.

A NASA afirma que Júpiter é como um sistema solar dentro de nosso sistema solar e Juno abriu as janelas para o entendimento do que há lá dentro. "Juno é uma nave única", afirma Adriana Ocampo, dirigente da NASA. Esse planeta está sendo explorado por uma nave especial, que suporta os "balaços" emitido por esse grande planeta. Viram que Júpiter têm um núcleo como o da Terra, algo que é fundamental. Pretendem entender a força que há nesse planeta. É algo inexplicável. Júpiter emite mais energia do que recebe. A esperança é de copiar para a Terra esse potencial descobrindo que fonte energética maravilhosa lá existe.

Vida e morte em nosso sistema solar

Bennu, o asteroide que provavelmente chocará com a Terra.

Devia chamar Belzebu, mas chama Bennu. É um grande asteróide muito primitivo e totalmente negro. Ao contrário do que esperavam os cientistas da NASA, ele não é constituído por carvão e sim por aminoácidos. A NASA começará a sobrevoá-lo em setembro e permanecerá ao seu redor por dois anos. Em seguida, pousará no asteroide e recolherá amostras de sua constituição. Estará de volta ao nosso planeta em 2023. Essas amostras serão disponibilizadas para todo o mundo com o intuito de entender perfeitamente de que são constituídas.

Se todas as naves que estão voando e as que sairão em voo são vitais para descobrirmos a existência de vida em outros planetas, a OSIRIS REx, que sobrevoará Bennu é fundamental para a preservação de nossas vidas pois esse asteroide terá de ser desviado pelos humanos de sua trajetória que trombará com a Terra até o final deste século.

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