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Finanças & Investimentos

Educação em foco III - Escolher uma escola de idiomas

Por Emanuel Gutierrez Steffen (*) | 11/01/2017 07:57

Se você vê a aprendizagem de uma nova língua, seja para si mesmo ou para algum dependente, não como um gasto desnecessário, mas como uma oportunidade de ampliação cultural e um investimento para o futuro tanto pessoal como profissional, o artigo de hoje da Série Educação em Foco é especial para você. Para procurar uma boa escola de idiomas e iniciar às aulas, o interessado deve estar ciente dos seus objetivos e necessidades antes de fazer a matrícula.

Especialistas do setor destacam que o preço não deve ser o único elemento para a escolha, é preciso avaliar outros aspectos. A primeira recomendação é de que o aluno pesquise qual o método de ensino e a infraestrutura dos serviços que correspondem melhor às suas expectativas. Não obstante o os preços entre instituições varia muito, principalmente em relação às modalidades de ensino presencial e a distância, o que torna a pesquisa de preços fundamental neste processo de escolha. O guia patrocinado de instituições privadas de ensino pode lhe auxiliar como fonte de informações nesta tarefa, acesse o portal mayel.com.br e informe-se.

Ainda em relação aos gastos financeiros não são apenas os valores de matrícula ou mensalidade que devem ser levados em consideração. Esteja ciente também de itens como: materiais de estudo (livros, DVDs, apostilas) renovações de matrícula, mudança para níveis mais avançados de ensino, uniformes, além dos gastos associados ao curso, como transporte (no caso de cursos presenciais), alimentação fora de casa etc. Muitas escolas também oferecem pacotes para viagens internacionais ao término do curso para testar a nova língua em situações reais, e mesmo as que não oferecem, também pode ser um desejo do aluno bancar por conta própria uma experiência tão enriquecedora como esta. Com toda certeza a escolha por uma “viagem de teste” trás muitos benefícios, mas obviamente engordam a lista de gastos relacionados à aprendizagem do novo idioma.

Passada a questão financeira, uma segunda grande questão diz respeito ao tempo de duração de um curso. Muita gente acredita que a proficiência em um idioma se relaciona obrigatoriamente ao tempo “formal” de estudo em alguma escola. Segundo o especialista Alessandro Brandão da English Experts tempo de estudo é algo muito relativo. Em suas palavras: “Tenho amigos que estudam há 10 anos e falam com muita dificuldade, tem gente com certificado de escola de idiomas que também não é capaz de manter uma conversa com um Americano ou Britânico. Estudar em uma escola é muito válido, no entanto gostaria de alertar para o seguinte: o grande responsável por aprender Inglês é VOCÊ”, finaliza. Em artigo publicado em sua página, Alessandro ressalta as características principais para escolha do melhor curso. Acompanhe um trecho da publicação, a seguir.

Alessandro: Eu sempre digo que nunca estudei em escolas de idiomas, sempre gostei de estudar por conta própria (self-taught), fiz apenas 4 aulas experimentais numa escola. Todos me diziam que era o máximo, que a metodologia era a melhor, mas pelo menos para mim não funcionou. Nem todo mundo tem o perfil ou tempo para estudar por conta própria, para alguns falta disciplina, para outros uma rede de contatos ou amigos que falam inglês. Nesse caso, escolher uma boa escola é sem dúvida a melhor alternativa. Então, da próxima vez que você for procurar um curso de inglês observe alguns itens:

● Verifique a graduação dos professores: certificados, formação acadêmica, anos de experiência.
● Verifique se os professores têm experiência no exterior.
● Tente assistir uma aula da turma que está se formando no curso, se eles não estiverem bem você fatalmente fará parte da estatística.
● Observe se o Inglês é falado naturalmente dentro da escola.

O prof. Michael Jacobs apresenta uma ideia no mínimo curiosa no livro “Como Não aprender inglês“, veja se tem fundamento. Muitas escolas para economizar contratam atendentes sem formação e se esquecem que eles são o cartão de visitas da empresa. Faça o seguinte teste, chame um amigo seu que fala Inglês fluentemente, ligue para uma escola de idiomas e peça para ser atendido em Inglês. Se a pessoa que atendeu conseguiu fazer o atendimento em Inglês já é um bom indício de que a escola realmente se preocupa em disseminar o idioma, caso contrário pense duas vezes antes de se matricular. É inaceitável que os funcionários de uma escola de idiomas não se comunicam na língua que a escola ensina. O artigo finaliza com a seguinte observação: Todo início de ano somos bombardeados por comerciais de escolas de idiomas, mas é importante não se deixar influenciar por propaganda enganosa. Existe curso que promete fluência em muito pouco tempo (2 meses), isso é impossível mesmo para quem está morando no exterior.

Então oque você achou? Você possui disciplina suficiente para estudar por conta própria, ou se sente melhor participando de um processo de ensino em uma escola tradicional? Compartilhe nos comentários a sua experiência ou opinião sobre algum outro ponto que você ache interessante destacar, para auxiliar outras pessoas neste momento de decisão por uma escola. Reforço também o convite para que você conheça o guia de instituições privadas de ensino que construímos no portal mayel.com.br. Nele você encontrará as principais empresas atuantes neste setor em Mato Grosso do Sul.Também poderá verificar a descrição completa dos seus serviços, realizar comparações, solicitar um contato e o fundamental, encontrará base para se decidir sobre a melhor escola ou melhor curso, e assim iniciar os seus estudos. Até a próxima, na Série Educação em Foco!

Com informações de: Alessandro Brandão/ English Experts.
Disclaimer: A informação contida nestes artigos, ou em qualquer outra publicação relacionada com o nome do autor, não constitui orientação direta ou indicação de produtos de investimentos. Antes de começar a operar no SFN - Sistema Financeiro Nacional o leitor deverá aprofundar seus conhecimentos, buscando auxílio de profissionais habilitados para análise de seu perfil específico. Portanto, fica o autor isento de qualquer responsabilidade pelos atos cometidos de terceiros e suas consequências.

(*) Emanuel Gutierrez Steffen é criador do portal www.mayel.com.br

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