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Economia

Em 1 mês, intenção de consumo das famílias sobe 4,1%, diz Fecomércio

Em queda desde maio, índice voltou a crescer em outubro, segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio

Izabela Sanchez | 21/10/2019 11:31
Esperança de comerciantes é que a renovação da 14 de julho atraia mais clientes (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Esperança de comerciantes é que a renovação da 14 de julho atraia mais clientes (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Pesquisa da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) mostra que oíndice que mede a ICF (Intenção de Consumo das Famílias) em Campo Grande cresceu 4,1% no mês de outubro com relação à setembro. Essa alta volta a colocar a Capital na chamada “zona positiva”.

O índice estava em queda desde maio e chegou a registrar o número mais baixo dos últimos 13 meses em agosto: 95,6. O que separa esse índice de estar na zona positiva ou negativa é estar abaixo ou acima de 100 pontos.

Segundo a Fecomércio (Federação do Comércio), que leva em conta uma série de questões econômica em entrevista junto com moradores da cidade, o maior índice foi registrado pela perspectiva de consumo (9,9%).

Em seguida vem a renda atual (6,9%), a perspectiva profissional (4,5%), emprego atual (4,1%), compra a prazo (acesso ao crédito) com 3,6% e momento para duráveis (0,2%). Dos sete indicadores apurados, apenas o nível de consumo atual apresentou índice negativo (-2,2%).

“Após ficar na chamada zona negativa desde o mês de junho, ou seja, abaixo dos 100 pontos, alcançar essa posição em um trimestre importante para a economia do Estado, é muito positivo”, disse a economista da Fecomércio Daniela Dias. 

“Outro dado animador é que 60,7% dos entrevistados acreditam que terão alguma melhora profissional nos próximos meses”, emendou ela. Com relação ao emprego, 41% responderam “sentirem-se mais seguros” com relação a situação do mesmo período em 2018, contra 13,2% que declaram “sentirem-se menos seguros”.

Sobre a renda familiar, 48,5% disseram que os ganhos não apresentaram crescimento com relação ao ano passado e 34% informaram que os rendimentos “estão melhores”. As famílias ainda estão segurando o dinheiro, mais cautelosas para consumir. Entre os entrevistados, 43,6% disseram estar comprando menos e 34,4% afirmaram comprar a mesma coisa.

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