Estado implanta projeto piloto de trabalho híbrido para medir eficiência
Teste começa pela Controladoria-Geral do Estado de Mato Grosso do Sul
A partir de 1º de agosto de 2025, a Controladoria-Geral do Estado de Mato Grosso do Sul dará início ao projeto piloto de regime de trabalho híbrido, para flexibilizar a jornada de trabalho dos servidores da instituição, combinando atividades presenciais e remotas.
RESUMO
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A Controladoria-Geral do Estado de Mato Grosso do Sul implementará, a partir de agosto de 2025, um projeto piloto de trabalho híbrido em quatro unidades. A iniciativa visa flexibilizar a jornada dos servidores, combinando atividades presenciais e remotas, com foco em metas de produtividade. O modelo estabelece dois dias presenciais semanais para servidores sem chefia e três para gestores. O desempenho será avaliado trimestralmente, exigindo 100% das metas estabelecidas. Caso não atinja os objetivos, o servidor retornará ao regime presencial integral. O projeto poderá ser expandido para outros órgãos estaduais após análise dos resultados.
A regra foi, publicada no Diário Oficial desta quinta-feira e deverá ser aplicada inicialmente em quatro unidades da CGE: a Assessoria de Governança e Comunicação, o Centro de Estudos e Orientações Técnicas, a Ouvidoria-Geral do Estado e a Unidade de Proteção de Dados Pessoais,
O Estado quer avaliar o novo modelo que pode ser ampliado aos demais órgãos.
A proposta busca, ao mesmo tempo, manter ou até aumentar a produtividade e eficiência dos servidores por meio de gestão por resultados, com acompanhamento de metas de desempenho previamente estabelecidas. A produtividade será aferida exclusivamente pelo cumprimento das metas e não pelo simples registro de horas trabalhadas.
O novo regime de trabalho híbrido será implementado com base em metas de produtividade. Os servidores deverão cumprir uma carga horária diária, dividida entre trabalho presencial e remoto, de acordo com as diretrizes estabelecidas na resolução.
As escalas de trabalho serão definidas de forma diferenciada: servidores sem função de chefia deverão cumprir pelo menos dois dias de trabalho presencial por semana; servidores em funções de chefia terão a obrigação de trabalhar três dias presenciais.
O desempenho será considerado satisfatório quando o servidor atingir, no mínimo, 100% da meta de produtividade no ciclo de avaliação, que ocorrerá a cada trimestre. Caso o servidor não consiga atingir esse índice, poderá ser desligado do regime híbrido e voltará ao trabalho exclusivamente presencial.
Os servidores que optarem por aderir ao projeto piloto deverão assumir uma série de responsabilidades, entre elas: manter a estrutura física e tecnológica adequada para o desempenho das atividades de forma eficiente e segura; cumprir as metas de desempenho acordadas e registrar as atividades em sistema; estar disponível para participar de reuniões, manter canal de comunicação ativo e responder prontamente a demandas urgentes durante o expediente.
Além disso, deverão comparecer presencialmente à CGE sempre que convocados, no prazo máximo de quatro horas, e comunicar qualquer ausência que comprometa o cumprimento das atividades ou das metas de desempenho.
A Controladoria-Geral informou que, após o período de seis meses de implementação do projeto piloto, as métricas de avaliação serão revistas periodicamente. O desempenho dos servidores será consolidado ao final de cada ciclo de avaliação e reportado à chefia imediata. A Assessoria de Governança e Comunicação será responsável por monitorar os resultados e garantir a transparência no processo de avaliação.
O modelo também será adaptável a casos excepcionais, como servidores com filhos ou dependentes com deficiência, ou portadores de doenças crônicas, que poderão ter escalas de trabalho diferenciadas.
A implementação do regime híbrido é vista como um passo importante para modernizar a gestão pública em Mato Grosso do Sul, oferecendo mais flexibilidade para os servidores e aumentando a eficiência administrativa.