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Economia

Porto de Ladário inicia exportação de soja para a Argentina

O primeiro embarque transportou 33 mil toneladas pela hidrovia

Izabela Sanchez | 10/05/2018 14:36
(Divulgação/ Semagro)
(Divulgação/ Semagro)

Nesta semana o Porto de Ladário começou as atividades no transporte de commodities. A hidrovia transportou 33 mil toneladas de soja com destino à Argentina. Nas estradas o mesmo volume precisaria de 825 caminhões. Em 2015, decreto estadual criou uma zona especial de commodities, e beneficiou produtores interessados a exportar pelos portos do Estado.

Conforme a Semagro (Secretaria do Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), outras possibilidades já começaram a ser exploradas, a exemplo da hidrovia do Rio Paraguai. A exportação por Ladário se torna uma nova oportunidade de mercado com logística.

“Trabalhamos desde o início do Governo para gerar desenvolvimento com competitividade e as articulações logísticas, principalmente pela hidrovia, são fundamentais”, destacou o secretário Jaime Verruck.

Segundo a pasta, o terminal multimodal pertence à Granel Química e existe desde 1990. Além dos grãos, atua exporta 2 milhões de toneladas/ano de minérios (ferro e manganês) e importa de 100 mil m³ de combustíveis (diesel, gasolina e álcool). A exportação de soja acontece após 5 anos de paralisação.

A carga foi comprada pelo grupo argentino Vicentin, que fará o beneficiamento do grão para produzir óleo de soja. O diretor Peter J. Graham afirma que o cenário favoreceu a aquisição de soja sul-mato-grossense e os portos são fundamentais para que o escoamento da produção. “Neste ano vamos comprar 500 mil toneladas de soja do Estado, graças ao preço e as facilidades na logística”, explicou.

O primeiro carregamento de soja para a Argentina é do grupo Grupo BR PEC e foi negociado pela Grannos Corretora. A Semagro explica que, a princípio, são vendidos grãos de propriedades próximas de Ladário, entre 200 e 300 km, para manter o frete em valores competitivos ao mercado externo e interno.

“Antes, nossa soja só ia para outros países como China, pelo porto de Santos, agora temos a oportunidade de exportar para outro cliente e muito mais fácil”, afirmou Adriano Sarassene, diretor de Agricultura da BR PEC.

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