Avaliada em R$ 1,8 milhão, sede do Operário vai a leilão nesta terça
Vai a leilão nesta terça-feira, às 13h30, no Hotel Proença, na avenida Euler de Azevedo, em Campo Grande, a sede de campo do Operário Futebol Clube, avaliada em R$ 1,8 milhão.
O leilão é fruto de ação trabalhista movida pelo técnico Amarildo Carvalho, datada de 1996. O lance mínimo é de 40%, o que corresponde a R$ 720 mil.
O imóvel não está em nome do clube, segundo o presidente do Galo, Tony Vieira. No entanto, conforme o processo, o local "corresponde" ao Operário.
A sede, no loteamento Nova Campo Grande, hoje Santa Mônica, tem área total de 50,3 mil metros quadrados.
No imóvel existem dois campos de futebol, duas quadras de futebol de salão, uma edificação com três salões; dois banheiros; piscina desativada e uma casa simples. O estado de conservação é precário, diz o processo.
O presidente do Galo, Tony Vieira, reclama que o clube e seu advogado no processo não foram notificados das audiências e que ficou "sabendo pela imprensa" sobre o leilão.
Ele ainda garantiu que vai recorrer da decisão. “Não está certo. O clube não está ativo, não está jogando, não tem renda. Assim não tem como trabalhar”, reclamou.
Tony também lembrou que, na época, o clube vendeu diversos jogadores e acusa de ninguém saber “aonde o dinheiro foi parar”. Além disto, destaca que renda do Operário, fruto da Timemania, de R$ 72 mil, foi determinada e já paga a Amarildo Carvalho no processo.
Com isto, segundo ele, faltariam aproximadamente R$ 15 mil para quitar o débito com o treinador. “Isto corresponde a 1% do valor do imóvel. Então quem arrematar não vai levar porque vamos brigar por isto”, avisa.
