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Esportes

Justiça decide que denúncia está prescrita e Operário segue no Estadual

Paulo Nonato de Souza | 13/04/2017 18:27
O meia Eduardo Arroz, do Operário de Campo Grande, foi expulso de campo quando jogava pelo Sete de Setembro, de Dourados, pelo Estadual de 2016 (Foto: Arquivo)
O meia Eduardo Arroz, do Operário de Campo Grande, foi expulso de campo quando jogava pelo Sete de Setembro, de Dourados, pelo Estadual de 2016 (Foto: Arquivo)

O Operário Futebol Clube está mantido no Campeonato Estadual 2017 e irá enfrentar o Corumbaense pela rodada de ida da fase semifinal da competição no próximo domingo, dia 16, às 15 horas, no Estádio Arthur Marinho, em Corumbá.

Isso porque, na tarde desta quinta-feira, 13, o Procurador do TJD/MS (Tribunal de Justiça Desportiva), Thiago Monteiro Yatros, anunciou a decisão de arquivar os pedidos de afastamento do time campo-grandense – protocolados pelo Comercial, Corumbaense e Urso de Mundo Novo - por considerar “prescrita qualquer pretensão punitiva” ao Operário Futebol Clube pela escalação irregular do meia-atacante Eduardo Arroz em dois jogos da primeira fase da competição no mês de fevereiro.

“A Procuradoria opina pelo arquivamento das presentes Notícias de Infração, nos termos do art. 74, § 1º, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, tendo em vista a extinção da punibilidade pela prescrição de que trata o art. 164, IV”, diz o despacho do Procurador publicado no site oficial da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul).

Foram protocoladas três pedidos contra o Operário. O Urso de Mundo Novo queria os pontos das derrotas por 3 a 0 e 4 a 1 nos jogos de ida e volta pelas quartas de final. Já o Esporte Clube Comercial e o Corumbaense pediram a suspensão do Campeonato Estadual.

“Feitas as considerações, a suspensão do Campeonato Sul-Mato-Grossense de Futebol Profissional Séria A 2017 não se revela necessária”, afirma o Procurador Thiago Yatros.

Histórico – O jogador Eduardo Arroz atuou de maneira irregular pelo Operário nas vitórias de 4 a 0 diante do União/ABC, dia 01 de fevereiro, e 3 a 1 diante do Novo, quatro dias depois. Ele foi expulso de campo quando defendia o Sete de Setembro, de Dourados, pelo Estadual de 2016. Julgado quando a competição já havia terminado, ele pegou três jogos de suspensão. Como havia cumprido a automática na competição do ano passado, ele deveria cumprir os outros dois jogos no Estadual 2017.

Em entrevista ao Campo Grande News nesta quinta-feira pela manhã, o advogado do Operário, Rafael Meirelles, reconheceu que o jogador havia atuado irregularmente e revelou que iria montar sua estratégia de defesa com base no CBJD, que prevê 60 dias de prazo para apresentação de denúncias em casos dessa natureza. “Já se passaram mais de 70 dias. É um fato prescrito”, disse ele.

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